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quarta-feira, 16 de maio de 2012

A minha Tia da Covilhã

O director de comunicação do meu clube, se fosse um treinador de futebol, era para aí um... Quique Flores. Se fosse um jogador, era o Balboa. E, se fosse um clube, era o Sporting. Basicamente, é um infeliz e um incompetente, e suscita-me tanta simpatia como qualquer um dos nomes que acabei de referir.(...) Mas não, aquela sinistra figura, que seguramente não é benfiquista, quis ser mais papista que o papa, que é o que costuma fazer quem, não sendo da família, tenta agradar à família. Já que quer tanto agradar e não sabe como, vou dar-lhe uma dica: faça como o Madail, finja que vá cagar e desapareça de fininho. (link) (link)

(...) Os casos não são iguais, mas ambos explicam o desinteresse que sinto pelos jornais de clube: não permitem a pluralidade de opiniões, calam qualquer crítica à direcção vigente, são o órgão oficial dos papagaios do regime, e bicos (termo da gíria jornalística para os textos que dão jeito a quem os pede, de joelhos ou não) destes papagaios dão cabo da saúde à liberdade de expressão e aos benefícios que resultam do livre debate de ideias. (link) (link)









Tive uma Tia, que com 62 anos um dia à minha frente, arrancou para um pino olímpico, seguida de uma cambalhota e duas roda, feitas ao ar livre e em piso irregular de gravilha, e que quando se pôs de pé, clap, clap, sacudiu as mãos e fitando-me nos olhos disse-me:


- Eu fui ao Circo, tinha na altura 10 anos. Sempre quis um dia ir para o Circo e fazer carreira, mas não me deixaram! ... achas isto normal!?


De facto não minha tia, respondi-lhe eu, dou-te os meus parabéns e digo-te mais ... já vi muito contorcionista ser aplaudido por muito menos!


- Mas eu queria ir para Palhaça!


... também já aplaudi tia, e muitos.

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