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Para aceder aos melhores wallpapers, avatars, vídeos e relatos do Benfica! Tudo o que sempre quiseste encontrar, tudo o que idealizaste!

Chama Gloriosa Chalkboard

Rubrica onde iremos analisar lances, jogadas ou momentos dos jogos do Benfica que, apesar de importantes, passam normalmente despercebidos a um olhar menos atento.

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Voz aos escribas do Chama Gloriosa, para se pronunciarem sobre os mais diversos assuntos relacionados com o clube. Sempre com a acutilância, independência e fervor Benfiquista que nos caracterizam.

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Aqui vais encontrar jogos de todas as modalidades e os mais diversos programas de televisão sobre o Benfica. Não fiques fora de jogo e recorda tudo o que gravita à volta do nome Benfica!

Glorioso Relax - As deusas do Benfica

Cansado da rotina? Farto de maus resultados? Faz frio? Chove? Nada como espairecer e consolar a vista, com as gloriosas deusas deste espaço!

Análises adversários

Se não conheces a equipa que vai jogar contra nós no próximo jogo, não desesperes! Temos pronto para ti um resumo da informação mais relevante sobre o adversário!

Canto dos convidados

Todos os meses um convidado benfiquista vai dar voz à sua alma gloriosa e partilhar a sua perspectiva sobre os mais variados temas .

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bruno César fala sobre o Benfica, o golo dos 7 segundos e a selecção

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Salvio?

Rumor:

Segundo se fala a chegada de Diego que foi comprado pelo Atlético nas últimas horas obriga a tirar da equipa um dos extra-comunitários. Miranda e Salvio estão na calha pelo que há quem diga que um empréstimo do Salvio está a ser "negociado" pelo Benfica.


Aguardemos! ...


Liga | 3ª Jornada: Nacional-Benfica - Jogo para download


NACIONAL - BENFICA

Liga de Futebol 2011/2012 | 3ª Jornada


Screens 1ª Parte (cliquem para ampliar)



Screens 2ª Parte




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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ricardo. Simplesmente, Ricardo!



Ricardo Gomes, antigo atleta do Glorioso, sofreu ontem (Domingo) um AVC hemorrágico, tendo sido imediatamente transportado para uma unidade hospitalar no Brasil. Segundo relatos não oficiais, a neurocirurgia de 3 horas a que foi submetido terá sido um enorme sucesso, tendo superado inclusivamente as expectativas iniciais dos médicos que o acompanhavam.

Esperemos que estas informações se confirmem!

Daqui mando um forte abraço ao nosso Grande Capitão, Senhor de uma gentileza tremenda, e um Homem de valores!

Força Ricardo!

P.S. - Confirma-se!!!

sábado, 27 de agosto de 2011

Que se lixe!

No seguimento do meu momento lamechas... que se lixe o Vieira e que se lixe a minha promessa, vou comprar redpass e voltar à Luz... estou a ressacar demasiado.

Bora Benfica!

Um poema chamado Aimar

A magia sucede-se nos relvados como os versos se sucedem nos mais brilhantes poemas da história da literatura. E porque a magia não é lançada no relvado por acaso. Também segue uma lógica, tal como a métrica ordena os poemas. O poema de que vos falo, chama-se simplesmente “Aimar”.

Pablo Aimar é o jogador do momento no Benfica. Joga com a subtileza que Maradona um dia elogiou, e com a mesma vontade que o fez aceitar uma deslocação para bem longe da sua terra natal logo aos 14 anos, para ingressar no River Plate. A uma grande exibição, segue-se uma exibição fantástica, e a seguir uma outra de outra galáxia.

Eu estou completamente rendido à classe, à magia, ao tango de Pablo Aimar. Não é de hoje, mas vê-lo a brilhar desta forma no clube do meu coração, tem outra dimensão. Lembro-me dos resumos daquela fantástica equipa do River Plate, onde brilhavam sobretudo dois miúdos que deixaram louca a Europa do futebol. Um tal de Saviola e… Aimar. Lembro-me de arranjar na Internet vários artigos sobre Aimar. As jogadas dele, a impressionante lucidez e presença de espírito com apenas 19 ou 20 anos deixava-me boquiaberto em frente ao PC.

Por 24 milhões de Euros, o River deixou-o partir rumo a Valência. Lá como na Argentina, triunfou e converteu-se num ídolo. Depois veio o período mais negro da sua carreira… uma grave doença, lesões… e uma experiência no Saragoça particularmente traumática. E ainda assim, quando o seu nome apareceu na CMVM, no comunicado que confirmou a transferência para o Benfica, rejubilei interiormente. Aquele enorme jogador que há anos admirava, ia jogar no meu clube!

Não escondo que me preocupavam as questões físicas do Aimar. Mas tinha uma fé inabalável que cá ia reerguer-se e voltar a mostrar ao mundo do futebol porque razão Maradona, o deus do futebol, um dia disse que só havia um jogador que pagaria para ver jogar… Aimar!

Se na primeira época já tivemos uma amostra do talento deste jogador, não é menos verdade que tivemos também ainda os problemas físicos a perturbarem-no. Mas a melhoria parecia evidente. Não fez mais porque tivemos aquele espanhol ordinário a treinar a equipa. Vimos o Aimar a extremo esquerdo, a avançado… não dava para o argentino soltar todo o seu talento.

Depois, veio 2009/10. O melhor Benfica que vi na minha vida tinha a batuta de Aimar, embora eu até ache que nesse ano Carlos Martins ainda foi mais afirmativo nos momentos decisivos. Fisicamente melhor, com um enquadramento táctico favorável, vimos espectáculo sobretudo no início e no fim da época. E depois 2010/11, onde apesar da performance da equipa ter sido horrorosa, Aimar continuou a aumentar o seu nível. Vimos-lhe jogos que não víamos já desde o Valência. Com aquela rapidez e agilidade que destroem uma defesa, com a clareza de ideias para libertar a bola no momento certo.

E, por fim, estamos em 2011/12. E sinto-me esmagado pela qualidade que temos visto no Pablo Aimar. Usamos imensas vezes a expressão “não há palavras” para qualificar superlativamente muitas coisas que nos fazem vibrar no dia-a-dia. Mas ela tem real aplicação e expressão com Pablo Aimar. Quando uma simples simulação de corpo deixa dois adversários fora da jogada e isola um colega, o que podemos dizer? Nada, absolutamente nada. Apenas absorver o momento e rezar para que a nossa memória nunca fraqueje a ponto de perdermos um momento de puro futebol.

O que há para dizer quando vemos Aimar progredir com a bola, apertado por adversários bem mais corpulentos que ele, e acabar por os deixar para trás com uma mudança de direcção repentina? Nada. Não podemos dizer rigorosamente nada, tudo o que pudéssemos dizer para elogiar aquele momento pareceria sempre redutor para tão eloquente demonstração de competência.

Aimar é um jogador de uma classe como já não há. É um jogador que, apesar do seu brilhantismo individual, procura sempre exaltar o colectivo em vez de exibir a sua imensa gama de pormenores técnicos para sobressair. Mas é precisamente por isso que acaba por sobressair. A leveza de movimentos, caminhando no relvado como se na realidade estivesse a voar baixinho, só encontra na minha vivência do Benfica paralelo em outros dois jogadores que vi de águia ao peito: Valdo e Rui Costa. E no futebol mundial, não vi muitos mais. Aquela forma graciosa como recebe a bola e de imediato dá um sentido aquela posse de bola…!

É que ter a posse de bola é muito mais do que… ter a posse de bola. Ter a posse de bola é um exercício de inteligência e de estratégia. Fazer uma recepção orientada ou parar, fazer um passe de primeira para um colega, acelerar o jogo procurando atacar mais rapidamente ou tentar pausar um pouco mais para que todos os jogadores da equipa possam respirar um pouco antes de voltarem a acelerar o ritmo. Fazer um passe longo ou preferir triangulações curtas, rematar à baliza ou cruzar para a cabeça do ponta de lança. Mas não são estas acções técnicas a que se chama posse de bola. A verdadeira posse de bola é o exercício de decidir bem quando executar cada uma delas. Perceber qual a mais pertinente. Pensar mais à frente e pesar numa fracção de segundo os riscos de cada acção e o potencial dano que consigam causar ao adversário. E este conceito de posse de bola, se não lhe quiserem chamar posse de bola, podem simplesmente chamá-lo… “Pablo Aimar”.

O futebol ganha um outro sentido com jogadores como Aimar. Ganha uma dimensão artística, de verdadeiro espectáculo, a que ninguém fica indiferente. O bailado das triangulações, do movimento típico de receber a bola, passar e desmarcar, e todos aqueles lances com a assinatura do argentino são um hino a este magnífico desporto.

E depois o que transporta um jogador como o Aimar para um patamar ainda mais galáctico, é aquilo que é como pessoa. Sou do Benfica, e ser do Benfica é muito mais do que gostar apenas de um clube, apoiá-lo ao fim de semana e querer que ganhe. Ser do Benfica é ter determinados valores na vida dos quais me orgulho. A honestidade, a franqueza, a humildade, a competência e o trabalho, entre outros. E o Aimar, nascido bem longe de Lisboa, é o Benfica em pessoa. Normalmente tenho alguma dificuldade em dizer isto de um jogador estrangeiro, pois sou muito apegado à nossa história de grandes valores nacionais que defenderam as nossas cores. Mas sobre o Aimar não hesito. Toda aquela naturalidade com que faz uma recepção que muitos julgariam impossível, ele transporta-a para fora de campo. No sorriso sincero com que enfrenta uma pergunta mais complicada de um jornalista, na humildade com que evita um destaque superior ao da sua equipa. Com o recato com que preserva a sua vida privada, com o trabalho que nunca falta ao serviço do clube. Sim, porque ninguém é obrigado a jogar sempre bem… nem Maradona jogava sempre bem, nem Eusébio, nem Rui Costa, etc. Mas a jogadores como Aimar, que com mais ou menos inspiração, trabalham sempre da mesma forma profissional e séria, só há elogios a atribuir.

Pablo Aimar ao fim e ao cabo define-se simplesmente como classe! Dentro e fora dos relvados. A mesma magia com que encanta plateias durante os 90 minutos de cada jogo, é exactamente a mesma superior formação que fazem dele uma referência como ser humano. Porque se Aimar não seria o mesmo sem o seu enorme talento para o futebol, também não tenho dúvidas que o seu talento para o futebol não seria o mesmo sem as suas qualidades como ser humano.

Estamos na quarta época de Pablo Aimar no Benfica, e vendo que a cada época que passa, ele joga cada vez melhor e aparece fisicamente cada vez mais fresco, eu só posso pedir que ele fique connosco ainda mais alguns anos. Tem imenso para dar ao futebol.

Porque quero continuar a ficar em silêncio após as jogadas de Aimar. Quero continuar a surpreender-me cada vez que ele isola um colega apenas com uma simulação de corpo. Porque quero continuar a babar-me cada vez que recebe jogável uma bola bombeada pela defesa. Porque quero continuar a apreciar o carrossel ofensivo que ele dinamiza. Porque quero continuar a ser obrigado a rever vezes sem conta os lances que protagoniza em campo, na esperança de perceber como é que ele, numa fracção de segundos e à flor da relva, conseguiu perceber que existia uma linha de passe que nem do alto do 3º anel do Estádio da Luz se vislumbrava. E, claro, porque quero continuar a ficar com um sorriso de orelha a orelha quando vejo El Mago a expressar-se fora do relvado, com aquele discurso muito objectivo, inteligente e honesto. Jogadores assim fazem muita falta. Jogadores assim fizeram a nossa fantástica matriz Benfiquista!

Pablo Aimar, outro 10 imortal!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Obrigado


Obrigado Barcelona, durante uns bons tempos ninguém vai ouvir andrades a comparar-se a vocês.
Foi um prazer ver a cara de aziados do clube assumidamente corrupto na forma tentada.
Gracias


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Porque não há impossíveis



Manchester United
BENFICA
Basileia
Otelul Galati

Ao contrário da época passada em que nos calhou um grupo com 3 potenciais vencedores do grupo, este ano, dificilmente deixará de ser o Benfica e Manchester a passar à fase seguinte.
Que a sorte e audácia nos acompanhe nesta aventura.
Força Benfica


Champions de sonho!



Nem acredito, isto foi um sorteio que foi Champions com um cheirinho a Europa League!

Só é mau porque jogos Europeus grandes na Luz, até Fevereiro, só mesmo o Manchester United.
Jesus saiu-lhe o totoloto, e ao Domingos Soares Oliveira, nota-se um sorriso por um possível record de encaixe na Liga dos Campeões.

O Basileia é uma equipa acessível senão reparem no quadro:
Em relação ao Otelui Galati:Por isso, meus amigos, é jogar com cabecinha contra o Manchester, acima de tudo os golos contam, e quanto a estes dois, não venham com conversas de humildade e desculpas e joguem à Campeões.


Benfica-Twente para download



BENFICA - TWENTE

Liga dos Campeões 2011/2012
Playoff - 2ª Mão






Link para a 1ª Parte | Link para a 2ª Parte


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Benfica 3 - 1 Twente playoff LC Jogo em chamas


Benfica 3 - 1 Twente

Playoff da Liga dos Campeões ( 2ª mão)

24 - 08 - 2011






Crónica chama gloriosa por trainmaniac

Jogo de tudo ou nada no Estádio da Luz, com a milionária liga dos Campeões à porta a revelar-se decisiva para o equilíbrio das contas do clube. A vantagem conseguida na Holanda com o empate a duas bolas não influenciou minimamente o rendimento do Benfica, que desde o apito inicial se empenhou em chegar à baliza dos holandeses do Twente.
Jesus apostou no 4-2-3-1, e foi uma aposta ganha. Com Witsel incorporado no onze, o Benfica ganhou capacidade física para preencher uma zona do terreno onde tantas dificuldades tem tido. O tridente Javi-Aimar-Witsel foi aliás a grande chave de um jogo que a equipa holandesa procurou discutir sobretudo no meio campo do Benfica, mas sem sucesso.
Desde o apito inicial o Benfica conseguiu sempre encontrar soluções para ultrapassar a barreira de pressão feita pelo Twente ainda no meio campo defensivo encarnado, explorando depois os muitos espaços existentes no meio campo contrário. A avalanche ofensiva na primeira parte foi de tal ordem que torna-se impraticável referir os lances um por um. Só alguma precipitação na hora do remate e, porque não dizê-lo também, o guarda-redes do Twente foram adiando aquilo que parecia inevitável.
A segunda parte começou com um grande golo de Witsel, após assistência de Luisão, e ficou dado o mote para mais 45 minutos de grande nível. Sem nunca ceder espaços no seu reduto mais recuado, o Benfica manietou completamente um adversário cuja valia ofensiva é reconhecida, e materializou uma exibição merecedora de nota artística. Luisão e Witsel (novamente!) aumentaram a contagem, ficando na retina no último golo do centrocampista belga a primorosa assistência de Cardozo.
O jogo não havia de terminar sem o golo sofrido da praxe, marcado por Ruiz, num lance algo consentido pela defesa do Benfica que até aí tinha estado intransponível.


A intensidade do jogo do Benfica foi um factor decisivo para a melhor exibição da época até esta altura. Com efeito, qualquer um dos três médios centro que alinharam percorreram mais de 10 quilómetros (Javi Garcia destacando-se com 11,61 km percorridos), o que atesta bem a elevada rotação de um sector nevrálgico do campo que sustentou todos os processos ofensivos e defensivos do Benfica.


Todos os jogadores que iniciaram o jogo tiveram uma exibição positiva… mesmo Gaitan, talvez o mais apagado mas hoje muito mais assertivo nas acções defensivas em que normalmente se desleixa. Os três jogadores que entraram na 2ª parte (Bruno César, Matic e Saviola) passaram ao lado do jogo, o que acaba por ser natural numa fase em que os restantes jogadores já estavam em autêntica descompressão permitida pelo avolumar do resultado.
Os maiores destaques vão para Emerson, Witsel, Aimar e Cardozo. O lateral esquerdo brasileiro teve hoje uma exibição muito sólida, falhando apenas um lance ao longo de todo o jogo (permitindo um remate a Ruiz, ainda na primeira parte). Mostrou saber jogar com as suas próprias limitações, avançando no terreno apenas e só quando sentia segurança total para o fazer.
Witsel acabou por pagar-se já hoje, ao assegurar com os seus dois golos a passagem à Liga dos Campeões. Foi uma exibição de luxo do mais cintilante diamante contratado esta época, preenchendo os espaços, transportando a bola, e aparecendo na área adversária com regularidade. É o colega ideal para Javi Garcia, e o jogador fundamental para criar uma consistência colectiva que tem faltado ao Benfica. Ainda por cima, o seu refinado recorte técnico permitem-lhe ter uma intervenção no jogo, com bola, que não está ao alcance de qualquer jogador.
Cardozo voltou hoje a fazer um óptimo jogo, completando já uma série de três exibições muito positivas desde que voltou à titularidade. Pode nem ter marcado, mas o volume de jogo que ajudou a criar, os apoios frontais que deu e a sua movimentação sem bola distinguiram-se e fizeram a cabeça em água aos centrais da formação holandesa. Só o golo poderia qualificar ainda melhor aquilo que foi uma exibição muito positiva. Feitas as pazes com a Luz? Merece!

Finalmente Aimar. Ainda Aimar. Sempre Aimar. O homem do jogo, Aimar. Com tantas boas exibições a destacar hoje, continua a ser impossível não destacar o número 10 desta equipa. Tem exibido neste início de época uma forma que permite antecipar que este ano continuará a tendência dos anos anteriores ao serviço do Benfica – sempre a melhorar. Fisicamente fantástico (mais 90 minutos nas pernas, e 10,87 quilómetros percorridos!), com uma clarividência e uma inteligência incomparáveis, foi o motor do ataque encarnado. Descobrindo e criando espaços, simulando, fintando, e fazendo 41 passes certos em 56 tentativas, foi o principal combustível de uma fogueira que consumiu por completo o adversário. À beira de celebrar 32 anos, exibe uma forma física semelhante à que exibia na sua chegada à Europa, há cerca de 10 anos atrás. Este perto do golo várias vezes, e quão merecido seria…!
Foi uma exibição auspiciosa, e que permite antecipar boas sensações para os próximos jogos. Tem agora a palavra o treinador, pois o sistema táctico ideal e os jogadores que mais rendem neste Benfica, estão encontrados.



video com resumo Benfica 3 - 1 Twente



relatos dos golos do jogo Benfica 3 - 1 Twente

Relato golo Luisão 46 minutos

Relato golo Witsel 59 minutos
http://www.box.net/shared/6nstrymd8ymko4e486ar

Relato golo Witsel 66 minutos
http://www.box.net/shared/5m8qcooyg3uk21o7241f



fotos da partida




















capas jornais
( brevemente)


Maestro inspiriado, carrega equipa afinada!



Peço desculpa por não ter muito para dizer, acho que esta imagem diz tudo!

LINDO!

Supremo


E cá estamos nós na montra maior que é a Champions.

Foi um enorme jogo, feito pelo somatório das individualidades e por último, pelo sentido colectivo demonstrado. Até nas bancadas, diga-se.
Começando pelo "Mestre", desta vez acho que ele foi perfeito, deve sentir-se orgulhoso pelos seus pupilos, muito por culpa do resultado da primeira mão que, obrigou o Co e os seus jogadores a jogarem de forma honesta e aberta.

Mas o nosso Artur, meus amigos, eu nem sei o que diga, se agradeça a José Marinho que o encaminhou para nós, se fique com pena do Eduardo que terá muitas dificuldades em ser primeira escolha. Mika terá um mentor (ou dois) que o vai fazer crescer. Mas Artur é enorme, e a diferença maior não é nas defesas incríveis que faz, mas pelo facto de quando sofre um golo, não fica a rir, antes pelo contrário fica danado. É enorme. Não me enganarei se disser que finalmente chegou um "mito" desde a partida do Michel Preud'homme.

Na defesa os 300 jogos de Luisão e a sua exibição, deixaram-me mais em paz. Esteve brilhante tal como Garay ou como Maxi, embora o Pereira não merecesse um John daqueles no final. Do outro lado, Emerson, apareceu solto como ainda não se tinha visto, subindo e centrando bem, para lá da sua qualidade defensiva que já se lhe reconhecia. A titularidade de Capdevila no último jogo, fez o rapaz deixar-se de timidez e foi uma agradável surpresa.

No meio-campo Javi (vai merecer jogar no Barnabéu e receber o aplauso, digo eu!) foi mais uma vez imperial, mas com alguém que lhe dá muita protecção. O Axel é um jogador de qualidade superior, aliás nunca esperei dizer isto, mas Ramires meu amigo, este é tão bom como tu! O Belga é um futebolista completo, daqueles que acrescentam em todos os aspectos, algo de positivo a uma equipa. Axel deixa seguro o Javi e deixa mais solto o nosso "artista" Pablo Aimar.

"Uno está enamorado cuando se da cuenta de que otra persona es única."

Jorge Luís Borges, um enorme poeta e ensaísta Argentino, um dia escreveu esta verdade enorme da vida, e neste caso, o futebol de Pablo Aimar é tão apaixonante que não meço as palavras para expressar aquilo que sinto quando o vejo jogar.

Acho mesmo que Aimar homenageou hoje Jorge Luís Borges.

Aimar deixa-nos estáticos, contemplativos e num estado de euforia durante o tempo em que está em campo, e pela forma como articula aquele imenso carrossel. é impressionante o dom que este jogador possui e acima de tudo, depois, nas palavras que profere, com a mesma calma e classe com que toca a bola.
Quem como eu já vive o Benfica há bastante tempo, não acha ousado dizer que este, não só é dos maiores Maestros que passou pelo Benfica, como também um enorme reforço para o Clube, caso quem o comanda, olhe para ele e o veja, assim como um dia o Real Madrid olhou e viu Valdano.

Que leiam as minhas palavras porque eu não me engano. Aimar é muito mais além do que o simples jogador de futebol.

Retomando ... de facto, Aimar faz-nos perder o discurso. Nolito não marcou mas jogou, Gaitan não marcou mas jogou, assim como Cardozo que mesmo não tendo marcado, fez aquilo que se pede, mexeu-se e fez jogar. Merecidas as palmas que recebeu, duma plateia que não é tão exigente assim, veja ela o esforço e a entrega como aconteceu hoje.

Quanto ao resto, Matic, Bruno César e Saviola, entraram e trouxeram do banco a qualidade que o ano passado não havia.
Agradece Jesus que se viu hoje um homem feliz, no seu mundo feito de futebol corrido, honesto e jogado, e nisso, terá que agradecer a quem do outro lado, Co Adriense que admiro bastante, jogou o jogo pelo jogo, naquela forma holandesa de imaginar o futebol.

Passámos. Estamos na Champions sem ser em bicos dos pés. Até Jesus na sua estancada euforia, não se deixou arrastar pelo entusiasmo aceitável neste caso.

Agora é continuar com o trabalho. Estou mais descansado, mas atenção ... o nosso campeonato é muito mais matreiro que isto que vimos hoje.

Abraço


P.S.
Atenção que aquele rapaz "John" ... merece muito mais que um saco de caramelos do Benfica, numa próxima janela de transferências.



"Vitórias e Património" - Episódio 44: "A Década de 70" para download


VITÓRIAS E PATRIMÓNIO

EPISÓDIO 44

A DÉCADA DE 70



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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Resumos dos jogos com Gil Vicente, Twente e Feirense para download



RESUMOS - ÉPOCA 2011/2012



GIL VICENTE - BENFICA
Liga 2011/2012 - 1ª Jornada





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TWENTE - BENFICA
Playoff Champions League 11/12 - 1ª Mão





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BENFICA - FEIRENSE
Liga 2011/2012 - 2ª Jornada





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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

De golito em golito


Ser titular ajuda. E muito. Nolito abandonou o Barcelona na temporada passada tendo ingressado no Benfica a custo zero. O atacante andaluz tomou a decisão de deixar Espanha em direção a Portugal , deixando agora de jogar nas reservas blaugrana passando a lutar por títulos reais e encontrar visibilidade numa montra como a da Liga dos Campeões. Não é certo, mas até agora, 3 dos 5 golos que nos permitem sonhar com a fase de grupos saíram dos pés do Espanhol. Elucidativo.


O bom e velho Manuel Agudo Duran, jogador que começou a dar nas vistas após marcar num jogo entre David e Golias, Ecija e Real Madrid. Foi nesse jogo que Nolito se apresentou a todo o mundo.
Neste momento, todos no Benfica parecem felicitar-se por este reforço, em todos os jogos Nolito alcança o seu objectivo, o golito da praxe. Mas se o Benfica está feliz, que dizer de Nolito. As portas da sua selecção parecem-lhe ser abertas e quantos não sonhariam jogar numa selecção campea do Mundo e da Europa.

Em Espanha começa-se a falar deste fenómeno. As polémicas em volta de Mourinho, Real e Barcelona alimentam os pasquins lá da zona, mas começam a repetir-se os espaços onde Nolito é notícia.
Jornais, blogs e fóruns comentam o sucesso surpreendente do espanhol, sendo de destacar a tristeza que adeptos do Barcelona sentem pela saída deste jogador.


Mesmo sabendo que o campeonato Português não é exactamente um dos mais poderosos da Europa, é na Luz que Nolito pode arrecadar os primeiros trofeus da carreira.
E só o simples facto de ter colocado o seu registo ao lado de Eusébio, marcando em 5 jogos seguidos, será certamente uma marca na qual encontrará motivação nos momentos onde o seu rendimento esteja em níveis mais baixos.
Sim, apesar da tão apaixonante fúria espanhola, Nolito também terá momentos de pior rendimento, convém sermos o principal aliado e ajuda-lo, tal como todos os outros jogadores do plantel a encontrar motivação e recuperar níveis de confiança elevados.
É que este ano, será o ano de 33º, e Nolito ficará com o seu nome ligado a esse feito.
Força Benfica!


domingo, 21 de agosto de 2011

Benfica 3 - 1 Feirense 2ª jornada JOGO EM CHAMAS

Benfica 3 - 1 Feirense

2ª jornada Liga ZON Sagres

20 - 08 - 2011




Crónica chama gloriosa por phant

Depois do empate em Barcelos ter significado uma entrada em falso no campeonato, o Benfica via-se obrigado a vencer o Feirense no Estádio da Luz e a verdade é que, com maior ou menor aperto, esse objectivo foi conseguido. Jorge Jesus promoveu a estreia de Capdevila em jogos oficiais - Emerson ficou na bancada - e deixou Axel Witsel no banco, organizando a equipa no habitual 4x4x2 com 3 médios ofensivos (ou 4x1x3x2). Um onze claramente de pendor ofensivo.

O jogo iniciou-se de forma bastante morna com os primeiros 10 minutos a serem repartidos entre as duas equipas. O Benfica tentava impor as suas acções ofensivas e o Feirense ia-se defendendo sem, no entanto, sentir grandes dificuldades. Até que, à passagem do minuto 12, surgia o primeiro aviso dos encarnados. Livre lateral de Nico Gaitán na direita com a Javi Garcia aparecer ao segundo poste a dar para trás, e Saviola, completamente liberto, apenas a conseguir emendar para a malha lateral. Boa oportunidade desperdiçada pelo argentino. 2 minutos mais tarde, porém, o Benfica chegaria mesmo ao golo. Lançamento lateral executado de maneira longa por Maxi Pereira (mais uma vez a bola parada), desvio de Cardozo ao primeiro poste e Nolito a rematar para o fundo da baliza e a bater um desamparado Paulo Lopes. Mais um golo do espanhol, na verdade o quinto consecutivo, feito que lhe vale a entrada directa na história do clube igualando o record de Eusébio, que marcou nos cinco primeiro jogos que disputou com a camisola do Benfica. Em vantagem os encarnados pareciam embalar para uma exibição tranquila e bem conseguida e prova disso foram as sucessivas oportunidades que foram aparecendo durante a primeira parte. Aos 18 minutos surgiu uma das mais clamorosas. Transição rápida conduzida por Saviola (após toque magistral a deixar para trás um adversário), abertura para Nico Gaitán na direita e o jovem argentino a flectir para o meio antes de disparar de pé esquerdo, levando a bola a embater com estrondo no poste direito da baliza de Paulo Lopes (que ainda terá desviado com a ponta dos dedos). Pouco depois, mais uma boa chance. Jogada de insistência de Pablo Aimar pela meia esquerda, grande classe no tirar de um dos defensores da frente e remate pronto de pé direito para grande defesa do guardião contrário com a ponta dos dedos. Mais tarde, foi a vez de Nolito a tentar mais um golo numa boa jogada individual, mas a verdade é que ele acabaria por não chegar até ao intervalo. Os jogadores regressavam às cabines e o marcador registava um lisonjeiro 1-0 para os da casa.

A etapa complementar podia ter mantido a mesma toada, não fosse o golo de Rabiola ter aparecido e proporcionado uma segunda parte de nervos para os 35800 adeptos que marcaram presença no Estádio da Luz. Após um canto batido à maneira curta, o jovem avançado aproveitou a distracção da defensiva encarnada e empatou a contenda com uma bela cabeçada, sem dar a mínima chance a Artur. A partir deste momento o jogo mudou. O Benfica estava agora demasiado ansioso e a equipa de Santa Maria de Feira ia crescendo no jogo e causando problemas no ataque, colocando mesmo Artur à prova. Jorge Jesus, rapidamente retirou Nico Gaitán - hoje uns bons furos acima dos últimos 2 jogos - para colocar Witsel na meia direita, mas o jogo teimava em continuar emperrado. E foi apenas quando o relógio marcava 75 minutos que o Estádio da Luz pôde finalmente respirar de alívio. A garra e o querer de Maxi Pereira na direita permitiram ao uruguaio ultrapassar dois adversários e cruzar para o coração da área, onde apareceu Oscar Cardozo a desviar para o fundo das redes. Grande jogada do guerreiro Maximiliano e golo importantíssimo do Tacuara a desbloquear um jogo que se tinha tornado, subitamente, bastante complicado. E assim permaneceu até final. O Feirense nunca se encolheu e acreditou sempre num resultado positivo, chegando mesmo a desperdiçar uma oportunidade clamorosa através de Jonathan. Ainda assim, o último grande momento da noite estava reservado para os da casa e para o pé esquerdo de Bruno César. Já em campo depois de substitur Aimar - minutos depois seria a vez de Enzo Pérez substituir Nolito - o brasileiro fez jus à alcunha de "chuta-chuta" e bem servido por Witsel desembaraçou-se de 3 adversários e disparou cruzado e forte do lado esquerdo fazendo o golo da tranquilidade já ao cair do pano. Um tiraço do ex-jogador do Timão e um golo de belo efeito a colorir uma segunda parte nervosa e acinzentada no Estádio da Luz .

Destaque, mais uma vez, para Pablo Aimar. Belíssima exibição do argentino, um verdadeiro maestro no meio campo encarnado, bem acompanhado no ataque por um irrequieto Saviola que voltou a dar sinais bastante positivos. Também Cardozo e Nolito se mostraram novamente decisivos, o espanhol pelo estado de graça emocional que o tem conduzido a um início de época acima das expectativas , e o paraguaio pela proximidade que quase sempre garante com o golo (assistiu e marcou!). Nota menos positiva, no entanto, para a abordagem colectiva da equipa em momento defensivo. O Feirense conseguiu aparecer inúmeras vezes com a bola controlada no espaço entre sectores, apenas com a linha defensiva pela frente, criando problemas e intranquilidade. Se o pressing e a reacção à perda da bola não sofrerem um incremento efectivo de qualidade, Jorge Jesus devia pensar numa forma de tornar a equipa mais compacta e segura, talvez com uma aposta definitiva no talento de Witsel abdicando, para isso, de um dos avançados. Desta vez, a equipa teve arte e engenho para sair de uma situação comprometedora, mas se estes e outros problemas - consistência competitiva e emocional - continuarem, o mais certo é a formação benfiquista vir a sofrer alguns dissabores no futuro (tal como sofreu em Barcelos). Para a história fica o 3-1 final e a primeira vitória benfiquista no presente campeonato. Já no início da próxima semana segue-se a Champions.

video com resumo Benfica 3 - 1 Feirense



relatos dos golos do jogo Benfica 3 - 1 Feirense

Relato golo Nolito 17 minutos

Relato golo Cardozo 75 minutos
http://www.box.net/shared/jv5q2lb6r1ojl61pogbt

Relato golo Bruno Cesar 90 minutos
http://www.box.net/shared/1x26ciz6ezvvmd36kk6t

fotos da partida































capas jornais