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Para aceder aos melhores wallpapers, avatars, vídeos e relatos do Benfica! Tudo o que sempre quiseste encontrar, tudo o que idealizaste!

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Rubrica onde iremos analisar lances, jogadas ou momentos dos jogos do Benfica que, apesar de importantes, passam normalmente despercebidos a um olhar menos atento.

Artigos de opinião

Voz aos escribas do Chama Gloriosa, para se pronunciarem sobre os mais diversos assuntos relacionados com o clube. Sempre com a acutilância, independência e fervor Benfiquista que nos caracterizam.

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Aqui vais encontrar jogos de todas as modalidades e os mais diversos programas de televisão sobre o Benfica. Não fiques fora de jogo e recorda tudo o que gravita à volta do nome Benfica!

Glorioso Relax - As deusas do Benfica

Cansado da rotina? Farto de maus resultados? Faz frio? Chove? Nada como espairecer e consolar a vista, com as gloriosas deusas deste espaço!

Análises adversários

Se não conheces a equipa que vai jogar contra nós no próximo jogo, não desesperes! Temos pronto para ti um resumo da informação mais relevante sobre o adversário!

Canto dos convidados

Todos os meses um convidado benfiquista vai dar voz à sua alma gloriosa e partilhar a sua perspectiva sobre os mais variados temas .

quarta-feira, 31 de março de 2010

Benfica internacional news #1

Iniciamos hoje um novo post diário, no qual damos destaque às noticias internacionais sobre o Sport Lisboa e Benfica.
Pretendemos colocar toda a comunidade a par do olhar da imprensa mundial sobre o nosso clube

DVD Inauguração Estádio da Luz

Amanhã o Estádio da Luz recebe mais uma grande noite europeia, recebendo os ingleses do Liverpool para o embate dos oitavos de final da Liga Europa.
Em caso de vitória poderá obter a bonita marca de 4 vitórias por cada 6 jogos europeus no Estádio da Luz.
E por falar do nosso estádio, nada como relembrar o dia 25 de Outubro de 2003, dia histórico para o Sport Lisboa e Benfica, data em que foi inaugurada a nova catedral.
Relembre este dia marcante na vida de todos os benfiquistas com o dvd que hoje partilhamos.



terça-feira, 30 de março de 2010

O valor da gente séria

Impressionante prestação de Ricardo Costa hoje na SIC Notícias. O presidente da comissão disciplinar da Liga pôs-se à disposição da jornalista Ana Lourenço para quase uma hora de perguntas relacionadas com o trabalho da comissão disciplinar. Não se esquivou a nada, respondeu com clareza, objectividade e frontalidade.

Parecia uma entrevista encomendada pelo FC Porto, tal a acutilância da jornalista em querer por a nu supostas parcialidades do órgão presidido por Ricardo Costa em decisões tomadas contra o Porto. Mas não conseguiu, e acabou por levar um grande baile que a deve envergonhar, pois acabou por pôr a nu sim todas as suas fragilidades como jornalista.

A entrevista de Luís Filipe Vieira

Luís Filipe Vieira deu hoje uma entrevista a Miguel Sousa Tavares, na SIC. Foram abordados vários temas da vida do clube, e alguns mais controversos não directamente relacionados. Foi uma entrevista interessante, pela forma como o presidente do Benfica foi respondendo a tudo, aguentando até algumas provocações claramente mal intencionadas do, digamos, jornalista da SIC.

Compilação 14 wallpapers - Rumo ao 32º






Fruto duma promessa que havia realizado, eis o reconhecimento aos 14 jogadores do Benfica que alinharam contra o Sporting de Braga, fazendo-nos acreditar cada vez mais no 32º campeonato da nossa história.


Quim
Maxi Pereira
Luisão
David Luiz
Fábio Coentrão
Javi Garcia
Ramires
Carlos Martins
Aimar
Di Maria
Cardozo
Saviola
Ruben Amorim
Alan Kardec




À lei da Bola - Pedro Ribeiro jornada 24

Outro excelente vídeo do grande benfiquista Pedro Ribeiro, onde  põe o dedo na ferida do Futebol Clube do Porto, explicando as razões que o levam a considerar o clube azul e branco, um clube de hipócritas e virgens ofendidas. Faz também um rescaldo do jogo contra o Braga e elogia de forma efusiva Carlos Martins.

O Benfica é o motor do campeonato

Publicamos hoje um completo estudo sobre as assistências do nosso campeonato, para por a nu aquilo que todos, intuitivamente, reconhecem como verdade, mas que poucos têm enaltecido publicamente e com a devida documentação.

O presente estudo assenta nas assistências dos jogos de Benfica, Sporting e Porto das primeiras 24 jornadas do campeonato deste ano e do campeonato de 2008/09, estando baseado nos números que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional tem publicados no seu site oficial. 

segunda-feira, 29 de março de 2010

Porque recordar é viver



Porque recordar é viver, deixamos aqui o download dos dois jogos completos do embate entre Benfica e Liverpool da época 2005/06 relativos aos oitavos de final da Liga dos Campeões.


A Europa aqui tão perto

É já na quinta-feira que o Benfica recebe em sua casa o Liverpool, num histórico reencontro entre duas das mais míticas equipas do Mundo. A Catedral estará totalmente lotada para um confronto que tem tanto de decisivo como de épico, de intenso, de inolvidável. O ano de 2006 está ainda bem presente na cabeça de jogadores e adeptos das duas equipas, quando o Benfica eliminou os ingleses da Liga dos Campeões, então campeões europeus em título, com um total de 3-0 na eliminatória.

wallpaper - Um mundo chamado Sport Lisboa e Benfica



para ver o wallpaper na resolução máxima clique aqui

domingo, 28 de março de 2010

Análise Individual ao jogo Benfica - Braga

Análise à prestação individual dos jogadores que alinharam no Benfica - Braga de ontem, disputado no Estádio da Luz e que terminou com vitória de 1-0.


A foto do ano

Já aqui elegemos as melhores fotos da temporada, mas ainda nenhuma tinha conseguido retratar tão bem a chama imensa que arde dentro de todos nós!
Um registo fantástico.
Um momento eterno.
A FOTO DO ANO. 

sábado, 27 de março de 2010

Benfica 1 - 0 Braga 24ª jornada JOGO EM CHAMAS

Sport Lisboa e Benfica 1 - 0 Sporting Clube de Braga
24ª jornada
27 - 03 - 2010





Crónica:

Estádio da Luz completamente cheio e a transbordar de emoções para apoiar o Benfica numa jornada importantíssima. A recepção ao Braga, a grande carraça deste campeonato no encalce do Benfica, revestia-se de capital importância, pois os três pontos seriam um descolar (definitivo?) para o título nacional.

POST Nº 100 - BENFICA, Meu Eterno Amor

Num dia em que todos esperamos seja histórico, atingimos também a bonita marca dos 100 posts.
Como tal, dedicamos a todos que nos têm acompanhado neste mês de vida, 

Hora de fazer história - EU ACREDITO

Até agora, Jorge Jesus e seus pupilos têm vindo a realizar um trabalho soberbo, mas hoje mais que nunca, é dia de se fazer história.
Hoje é dia de sermos Benfica.

BENFICA - PALMARÉS

Num dia em que podemos dar um passo de gigante rumo à conquista do nosso 32º título, nada como cultivar-se com a história das conquistas do Benfica. Imprescindível a qualquer benfiquista ou amante do desporto rei, neste DVD pode ver a saga do maior e mais popular clube português.
Acompanhe os momentos mais significativos desta grandiosa instituição. Conheça o seu riquíssimo historial em imagens únicas.



A chama imensa - O novo clássico Benfica-Braguinha




Por Ricardo Araújo Pereira - crónica semanal no jornal "a bola"



Miguel Sousa Tavares

16 de Fevereiro de 2010
O Fernando Guerra pode, pois, tomar nota desde já: dificilmente os portistas e os bracarenses irão reconhecer o mérito de um campeonato ganho pelo Benfica nestas circunstâncias

Miguel Sousa Tavares

23 de Março de 2010
O que me incomoda, sim, é que os elogios aproveitem a tantos benfiquistas que os não merecem. Daqueles que, inversamente, nunca foram capazes de reconhecer mérito às vitórias portistas dos últimos anos




O clube que é referido nas escutas pelo árbitro condenado por corrupção passiva como «o meu Braguinha» tem hoje o privilégio de visitar o estádio do primeiro classificado. Será uma oportunidade inédita para os jogadores do Braguinha de Augusto Duarte verem um estádio cheio de espectadores pagantes. Espero que tragam a máquina fotográfica. Confesso que não sei muito sobre a táctica do Braguinha de Augusto Duarte, mas creio que o Braguinha de Augusto Duarte vai tentar explorar as faixas laterais — e também as faixas laterais das faixas laterais, como no jogo em casa contra o Marítimo, em que a jogada do golo da vitória começou do lado de fora do campo. Não só os laterais do Benfica terão de estar atentos, como seria bom que Jorge Jesus ministrasse um treino táctico aos apanha-bolas. Sobre a equipa do Braguinha de Augusto Duarte, só tenho uma certeza: ao contrário do que aconteceu no jogo contra o Porto, Meyong vai certamente jogar de início. Julgo mesmo que o jogador terá sido poupado no Dragão para se apresentar hoje nas melhores condições. Será, creio, um jogo difícil, na medida em que o Braguinha de Augusto Duarte tem fama de oferecer um prémio de 50.000 euros aos capitães dos adversários do Benfica. Estarão motivadíssimos, os capitães do Braguinha de Augusto Duarte.

OBenfica, que nunca perdeu uma final com o Porto, venceu, sem surpresa, a Taça da Liga. É verdade que Nuno foi incapaz de segurar um remate relativamente fraco de Rúben Amorim, mas é provável que o guarda-redes do Porto estivesse a jogar lesionado por ter as falangetas doridas de redigir comunicados.

Não posso, claro, deixar de fazer uma alusão ao lamentável ambiente de violência que rodeou o jogo. Foi especialmente chocante a conduta daquele hooligan que joga no centro da defesa do Porto. Registo, apesar de tudo, a lucidez de Bruno Alves quando mostrou quatro dedos ao público. Mesmo naquela hora difícil, o central manteve a cabeça fria e foi capaz de calcular a média de golos sofridos pelo Porto nas goleadas contra Arsenal e Benfica: quatro. E fez questão de informar o público da conclusão a que tinha chegado.

Quanto à final propriamente dita, apesar de tudo foi um jogo à antiga: dantes, o árbitro perdoava a expulsão a dois jogadores do Porto e o Porto ganhava. Agora, o árbitro perdoa a expulsão a dois jogadores do Porto e o Porto perde por 3-0. Talvez tenha mudado qualquer coisa, mas o essencial manteve-se.

Tendo em conta a gravidade dos factos que foram ocorrendo fora do campo, é forçoso reconhecer que este campeonato ficará conhecido por causa de factores extra-futebol: para todos os efeitos, este será sempre o campeonato durante o qual foram publicadas as escutas do Apito Dourado no YouTube. Mas o túnel da Luz também teve algum protagonismo. Depois de a Comissão Disciplinar da Liga ter deliberado, de forma completamente absurda, que os stewards eram agentes desportivos, o Conselho de Justiça da Federação veio finalmente pôr ordem na demência e decidiu que os stewards são, na verdade, público. Como é óbvio, fez-se justiça. Parece evidente que os profissionais contratados para controlar o público são, também eles, público. Suponho que, quando um steward falta ao serviço, não seja punido: trata-se de um espectador a quem não apeteceu ir ao estádio nesse dia. E ficaria surpreendido se os stewards agredidos não fossem, eles sim, castigados: ao que pude apurar, nenhum daqueles membros do público agredidos por Hulk e Sapunaru tinha pago o respectivo bilhete. Uma vergonha que não deve passar sem punição.

Agora sim, o castigo de três jogos a Hulk parece adequado à infracção. Recordo que, em Braga, Cardozo foi castigado com dois jogos de suspensão por, como as imagens demonstraram, não ter agredido ninguém. Hulk levou mais um por espancar um segurança. É mais do que justo que as agressões efectivas sejam punidas com mais um jogo do que as imaginárias.

Há, no entanto, alguns pormenores inquietantes no acórdão do CJ da Federação. Os portistas sempre sustentaram que os castigos a Hulk e Vandinho eram igualmente injustos. Faziam parte da mesma sombria cabala que devia ser combatida à força de vigílias. Agora, contudo, dizem que foi feita justiça quando o CJ da Federação manteve o castigo de Vandinho (cuja equipa segue no campeonato à frente do Porto, a propósito). Mais: o Porto mantém que a deliberação da Liga é extremamente iníqua, profundamente injusta, manifestamente reles, deliberadamente maldosa, safadamente ruim. O acórdão do CJ, apesar de não concordar com ela, diz que é, e cito, «legítima». Quem toma decisões legítimas deve indemnizações a alguém? A justiça chega tarde mas chega confusa.

O desafio que vem do Minho

Ninguém acreditaria que chegaríamos ao dia 27 de Março de 2010 com o título nacional a ser disputado por Benfica e Braga. Se o Benfica é a ordem natural das coisas a regressar ao futebol português, já o Braga é tanto mais improvável quanto nos apercebemos que está no encalce de um dos melhores "Benficas" das últimas três décadas. Impressionante, para uma equipa sem pergaminhos na competição.


Em confronto estarão duas filosofias de jogo quase opostas, mas as duas com uma eficácia impressionante nesta temporada. O Benfica mais exuberante, mais ofensivo, mais esmagador, mais campeão, que gosta de se instalar no meio campo adversário sem pedir licença. O Braga mais defensivo, mais cauteloso, mais cínico... com menos recursos e com menos jogos. Mas no que ao campeonato diz respeito, a distância que separa dois mundos tão distantes é de apenas três pontos. E portanto o jogo que se disputa no Estádio da Luz é de crucial importância. Como referiu Luisão na antevisão do jogo, é uma partida que vale seis pontos. A vitória benfiquista dá um empurrão decisivo para o título, a vitória dos minhotos pode dar a derradeira força para que o Braga alcance um feito inédito.


O Braga vem de uma interrupção de duas semanas, o Benfica chega ao jogo com uma semana de repouso de uma série infernal de jogos que disputou, e preparando-se para outra talvez ainda pior que vai começar. Tirará o Braga maior vantagem do repouso? Tirará o Benfica maior vantagem da embalagem competitiva que tem nesta fase? Os 90 minutos o dirão.


O Benfica tem de ter sobretudo cuidado com o contra-golpe. O Braga desta fase da época já não é a equipa que consegue dominar os adversários pela via da posse de bola, de jogar no meio campo adversário. É antes uma equipa que consegue defender de forma quase perfeita, aproveitando para lançar depois venenosos contra-ataques. Se o Benfica arranjar o antídoto certo para que os contra-ataques não surtam efeito, estou certo que por via do caudal ofensivo exuberante que deve novamente exibir conseguirá os três pontos. Chamo à atenção que Andrés Madrid, provável trinco do Braga, não se sente confortável com marcação a homens muito móveis, pelo que se o Benfica conseguir colocar na sua zona de acção além do nº 10 (Aimar ou Martins) o Saviola, tenho a certeza que se abrirá aí um filão importante para explorar.


Ramires ou Ruben Amorim fechando ao meio permitirá que o Benfica controle o jogo mais posicional de Hugo Viana e a maior criatividade de Mossoró/Luis Aguiar. Di Maria pode explorar a relativa fragilidade do flanco direito do Braga, onde Filipe Oliveira tarda em mostrar reais qualidades para ser titular do 2º classificado do campeonato, embora a preciosa ajuda de Alan normalmente acabe por suavizar esse défice. Mas se o Angelito estiver com o diabo no corpo, o Braga que se cuide...




Outra grande incógnita será a reacção do Braga ao ambiente. Estarão mais de 60.000 benfiquistas eufóricos nas bancadas, criando um gigantesco e avassalador ambiente. A última vez que o Braga enfrentou um ambiente semelhante (pela adversidade, não pela dimensão), foi no Porto - Braga em que saiu humilhado por claros 5-1. Estou certo que o Braga aprendeu a lição, que se apresentará de forma diferente e que os jogadores mentalmente estarão mais capacitados para enfrentar o público. Mas até que ponto o fantasma dessa goleada não será um contra-ponto à maior preparação da equipa para pisar o relvado da Luz?


O Benfica tem de entrar forte, asfixiando o adversário logo desde o início, aproveitando o empolgamento inicial do público que em conjunto com a pressão da equipa poderá ser decisivo para levar às cordas o Braga. E depois das duas uma: ou o Benfica concretiza cedo, e tem a passadeira estendida para os três pontos, ou vai passar as passas do Algarve para conseguir a vitória.


Força, Benfica!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Camisola alternativa Benfica 2010/11



Depois de termos adiantado como seria o próximo equipamento principal do Benfica para a próxima época, eis que revelamos o equipamento alternativo 10/11.
Ao contrário do Principal, este foge completamente com as tradições mais douradas do nosso clube. O tom adoptando, laranja, assume-se como inédito na história do clube, perspectivando-se mais uma brilhante jogada de marketing.



Quanto ao escudo, este deve ser interpretado como uma convicção do autor da imagem, e não como uma certeza ou mera provocação.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A hora do título

Está a chegar a hora marcada para o Benfica levantar voo, definitivamente, para o sonho do título. Estamos na pista de descolagem aguardando as ordens da torre de controlo. Com os três pontos de Sábado, temos autorização para nos fazermos ao céu, voar por entre os nossos sucessos passados, reencontrando-nos com eles no presente para voltarmos a ser BENFICA.

Andámos demasiados anos sujeitos a uma pálida imagem do nosso clube, demasiados anos em que jogadas sujas e incompetência própria nos tiraram aquele brilho dos olhos que é único nos benfiquistas, aquele brilho genuíno de quem vence por uma causa, por um ideal, por uma comunhão muito grande entre pessoas das mais variadas raças, credos, estilos e até de nacionalidades, que se sublimam para a imortalidade quando entram em campo aquelas camisolas berrantes que representam o orgulho de sermos uma página dourada na história da humanidade.

No Sábado, compete-nos transformar a Luz num vulcão que destrói, funde e tritura adversários. Que sufoca os adversários com nuvens ardentes de entusiasmo, que assiste à torrente de golos marcados pelos donos da casa. Um Inferno que paralisa e faz sentir pequenos os adversários de semelhante ambiente. A energia tem que fluir entre todos os 63.000 benfiquistas, juntar-se em prol do apoio entusiástico e nunca excessivo à equipa. Temos de ser fortes para apoiar os nossos rapazes que lá em baixo, no relvado verde e bem tratado da Luz, tudo farão para dar mais um recital à Benfica, de uma orquestra muito bem afinada por Jorge Jesus. Se alguma contrariedade acontecer, temos de estar conscientes do momento histórico que pode ser definido com este jogo, e por isso apoiar até desfalecer. Porque este jogo é mais que um jogo, é a dura batalha pelo ressuscitar do Eterno e Grande Benfica. A batalha da definitiva afirmação do Monstro que estava adormecido há tempo demais e que pode agora acordar para uma nova época de conquistas. Todos sentimos que isso é possível.

Não sei quem jogará de início, se a lesão de Saviola é bluff ou por quantos vamos ganhar. Mas tenho a profunda convicção que com o suor e a galhardia dos nossos jogadores, a sua classe, inteligência e vontade de vencer, estaremos mais próximos da vitória. Que com a sabedoria e ambição de Jesus ficaremos à beira dos três pontos. Que com o Inferno da Luz bem aceso eles serão quase uma certeza. Neste jogo que define o provável acordar do Benfica, estará em jogo também a consagração de uma onda vermelha que tem pintado Portugal e arredores de vermelho, de um entusiasmo sem limites que há muitos anos não era sentido. Este ano é diferente de 2005... em 2005 fomos vibrantes porque sentíamos que podíamos voltar às conquistas, como voltámos. Mas sentimos que não estava ainda o Benfica preparado para voltar a ganhar de forma esgamadora e consecutiva.

Este ano isso mudou. Este ano sentimos que está ao virar da esquina uma nova era de glória. Vão ser 90 minutos a lutar contra o passado recente, e a construir um futuro grandioso. Noventa minutos de superação, de abnegação e de arte. Dentro e fora do campo, do relvado às bancadas. Portugal vai parar, vai suster a respiração, vai ficar a olhar para a mítica Catedral. E quando a bola começar a girar entre os pés dos magníficos artistas e homens que defendem a nossa camisola este ano, vamos sentir-nos campeões. Porque a jogar assim à bola, Benfica tu serás o campeão.

Que venha rápido o Sábado, vamos ser Benfica. Vamos gritar até que a voz nos doa, jogar até que o adversário caia por terra exausto e derrotado. Tudo pelo Benfica! Tudo pelo nosso reencontro, com demasiados anos de atraso, com a nossa própria história e o nosso próprio destino.

Vamos a eles!

Calma amor, é o Pedro Proença!

Se a Porto Editora, responsável no nosso país pela série " for dummies", algum dia se lembrar de fazer um livro intitulado "Como pressionar um árbitro para totós", certamente o Carlos Freitas terá todo o prazer em colaborar.

Depois deste senhor, manager do SCB, vir chorar a público pedindo um árbitro à altura do encontro, e que o mesmo deixe o protagonismo para as individualidades e não se torne na maior figura do jogo, acusou ainda Paulo Baptista, árbitro do jogo da época passada, de uma actuação verberada, prejudicial e impeditiva de ultrapassar o adversário em causa.

Como conclusão, adianta que está seguro que tal não vai acontecer, já que o árbitro será certamente mais um  elemento do grande espectáculo de sábado à noite, quiçá já conhecedor de quem tinha sido nomeado.

Contudo, esqueceu-se de falar no mais recente jogo entre as duas equipas, onde ao Sport Lisboa e Benfica foi anulado um golo sem que ninguém percebesse porquê, foi expulso um atleta sem que nada tivesse feito, e ainda se constatou terem sido perdoadas ao Sporting de Braga várias expulsões fruto de agressões nas barbas da equipa de arbitragem a atletas do Benfica.
Desse jogo não importa recordar.
Uma questão de coerência.

Mas eis que o conselho de arbitragem da Liga, seguindo a mesma linha de pensamento da nomeação de Jorge Sousa para a final da Taça da Liga, nomeia Pedro Proença para o embate de sábado, tendo este como historial prejudicar o Benfica em tudo que sejam jogos que possibilitem a liderança ao Benfica.  


    



EIS ALGUNS EXEMPLOS :

2004/05
Penafiel 1 -0 Benfica 
(em caso de vitória, ficaria em 1º lugar com 3 de avanço sobre o )
perdoa 3 grandes penalidades a favor do Benfica

2002/03
Boavista 1 - 0 Benfica
(em caso de vitória, aproximar-se-ia do 1º classificado, ficando apenas a 3 pontos)
perdoa 2 grandes penalidades a favor do Benfica

2003/04
Benfica 1 - 3 Sporting
(em caso de vitória, ultrapassava o 2º classificado, reduzindo para 6 pontos a distância ao 1º classificado)
assinala erradamente 1 grande penalidade a favor do Sporting com o resultado 0-0

2008/09
Porto 1 - 1 Benfica
(em caso de vitória, ficaria em 1º lugar com 2 pontos de avanço sobre o 2º classificado)
assinala erradamente 1 grande penalidade a favor do Porto, com o resultado em 0-1 favorável ao Benfica

Para o caso de se duvidar dos factos apresentados, deixo um vídeo com todos os momentos registados.





quarta-feira, 24 de março de 2010

Dedicado às vítimas de Indignação

Imagine o caro leitor, que num próximo jogo qualquer em Portugal, um adepto mais enraivecido chama a um jogador Filho duma grande P.ta...ou que lhe diz que é um vendido...ou que é corno, ou o que a sua imaginação conseguir imaginar.
Imaginou?
Agora imagine que o jogador reage, ferindo gravemente o adepto.
Imaginou?!?
Sabe qual é a pena máxima a que este é sujeito?!?
4 jogos!!!
Sim, hoje é o dia que Portugal viu dois atletas de alta competição serem punidos com 3 e 4 jogos por agredirem a um mero steward (considerado como um mero espectador do jogo). As conversas de luta contra a violência, não passam de fait divers para entreter povo saloio, pois na 1ª oportunidade, vê-se a forma como se compactua com esta postura.
Por este motivo, o blog dedica a todas as vítimas de indignação o seguinte vídeo:



O CIRCO FPF

Senhoras e Senhores, meninas e meninos:
Bem vindos ao circo FPF

Os novos Estatutos do Benfica

Realizou-se ontem no Estádio da Luz a Assembleia-Geral para aprovar na generalidade a proposta de novos Estatutos apresentada pela comissão nomeada pela mesa da Assembleia para a revisão estatutária. Em cima da mesa esteve, além da proposta em si, o método para a revisão dos estatutos que será utilizado para reunir as propostas dos sócios e congregá-las num texto final melhor do que o que foi apresentado.

Foi uma assembleia a que acorreram pouco mais de 100 associados, provando uma vez mais que os horários e dias escolhidos para estas reuniões deixam muito a desejar. Com decisões tão importantes para tomar, penso que era exigível que se voltassem aos horários do antigamente, à sexta-feira, para lotar o pavilhão.

Tanto a metodologia como a proposta de estatutos foram aprovados por esmagadora maioria. Quanto a estes dois assuntos, houve várias participações de associados a sugerirem reparos. A comissão que está a recolher as propostas dos sócios garantiu que todas as propostas razoáveis que não forem desde logo incluídas no texto dos estatutos serão levadas a uma próxima Assembleia-Geral para votação na especialidade pelos sócios, dispensado por isso a obrigatoriedade de apresentar 500 assinaturas de sócios efectivos como especificado na proposta de metodologia, número considerado excessivo por muitos dos presentes, nomeadamente por Paulo Cunha, ex-presidente da mesa da Assembleia-Geral.

Na discussão da proposta de novos Estatutos a discussão foi mais ampla, mas sempre muito saudável, correcta e cordial, com as pessoas a apresentarem as suas ideias e contribuições.


Pela minha parte, foquei desde logo três temas:
  • A questão da data das eleições, que tanto burburinho levantou no último acto eleitoral e que fica sem a resolução prometida pelo presidente Luís Filipe Vieira. A data manter-se-á para a última sexta-feira de Outubro, possivelmente abrindo portas a mais situações desagradáveis como as que vivemos em 2009, o que aliás foi notado por mais sócios. A justificação dada tem que ver com questões contabilísticas e com o encerramento de contas a 30 de Setembro, que justifica que uma direcção só saia de funções mais tarde. Mas certamente que a unanimidade que em Junho, da parte da direcção, pediu revisão da data sabia já desse facto...

  • O poder de voto da nova categoria de associados com mais de 25 anos de filiação mereceu também o meu reparo. Não, obviamente, pela criação da categoria - que é totalmente justa e lógica - mas sim pelo exagerado poder de voto face às outras categorias. Considero que isso coloca um poder excessivo de voto em grupos de associados menos dados à mudança que por vezes se torna necessária, e desmotiva os mais novos/recentes a darem a sua contribuição para um Benfica melhor. Tive a concordância de várias outras pessoas, nomeadamente de Paulo Cunha, o que muito me alegrou por ser alguém que tenho em especial conta devido ao seu passado no Benfica. Segundo o próprio, a manter-se esta desproporção gritante no número de votos é também a democracia à Benfica que fica ameaçada.
  • Deixei no ar a possibilidade de ser incluído como símbolo do clube o Hino do Benfica.
  • Finalmente, uma palavra sobre o Conselho Estratégico. É um órgão cuja finalidade não entendia, não sendo nem contra nem a favor dele, uma vez que o presidente pode criá-lo e extingui-lo sempre que entenda para reunir conselhos para a gestão do clube, algo que não precisa de ser formalizado para ser feito. Luís Filipe Vieira na sua última intervenção explicou o que pretendia, e percebi. Cativar administradores de empresas para se sentirem parte do processo de decisão no Benfica, e assim sentirem-se mais motivados a apoiar o projecto do Benfica. Quanto a mim, sendo assim, faz todo o sentido.
Quanto a outros sócios, destaco uma intervenção de um professor de direito que denunciou vários erros de forma, na sua opinião graves, da actual proposta, que podem ferir juridicamente o texto. Confesso que fiquei preocupado, mas ao mesmo tempo confio que a proposta será aprimorada nesse aspecto. É aliás fundamental que assim aconteça.

Foi avançada uma proposta para limitação dos mandatos dos órgãos sociais a dois mandatos consecutivos, algo que manifestamente não reuniu grande consenso. Outras questões relacionadas por exemplo com um eventual chumbo do orçamento (não previsto no actual texto!) foram também abordadas, tal como a filiação necessária para se presidir a qualquer um dos órgãos sociais do Benfica, que parece reunir consenso, havendo apesar disso quem defenda uma filiação ainda maior do que a prevista que é de 15 anos.

A comissão, nas palavras de Ribeiro e Castro, Manuel Boto, José Alberto Vieira e Virgílio Duque Vieira, garantiu que as sugestões e críticas apontadas à proposta durante a assembleia foram tidas na melhor conta possível, e que será de mente aberta que receberá agora as sugestões dos sócios.

A finalizar, já fora da ordem de trabalhos, fiz questão que a Assembleia aplaudisse a atitude do presidente da direcção em tomar uma posição de forma para com o parcialismo da SportTV, e deixei o pedido para que os patrocínios das camisolas fossem negociados de forma a não prejudicarem o aspecto visual dos nossos equipamentos, e ainda que fosse recuperado no futuro o conceito do bilhete de acompanhante de sócio, que era uma tradição do Benfica que muito agradava aos sócios e seus amigos e familiares.

Foi acima de tudo uma Assembleia-Geral com participações de grande nível, muito construtivas e que, apesar de longa (3 horas de duração) se passou muito bem devido à fluídez dos discursos de todos os oradores.

Agora é hora dos benfiquistas interessados formalizarem as suas propostas de alteração ao texto apresentado, para que democraticamente se possa posteriormente debater todos os melhoramentos que hajam em cima da mesa. Não há que hesitar.

O segredo do Sucesso

No futebol, tornou-se quase um lugar comum ouviu-se falar do ambiente do balneário, de espírito de grupo, união,companheirismo e demais chavões que muitas vezes sabemos que são usados injustificadamente, mas este ano, se há qualidade que o plantel do Benfica merece ver realçada é a UNIÃO.

E PLURIBUS UNUM

















créditos para:
Daylife
Isabel Cutileiro

terça-feira, 23 de março de 2010

Um dia importante para o Benfica

Hoje é um dia importante para o Benfica. Realiza-se na Luz uma Assembleia-Geral para aprovação do projecto dos novos Estatutos do clube, que determinarão as bases com que o clube viverá para os próximos anos. Depois de importantes e complexas reestruturações do funcionamento do Benfica na última década, chega agora o importante passo de adequar os estatutos às novas realidades.

Era importante que os sócios ganhassem consciência da importância das Assembleias-Gerais, como altura-chave para terem uma palavra a dizer na vida do clube. Na nossa história, temos muitos momentos marcantes que coincidem com soberanas decisões dos sócios em AG, e era importante que nestes tempos em que as SADs monopolizam quase por completo os focos mediáticos os sócios não abandonassem o clube, que é afinal onde tudo começa e onde tudo vai, inevitavelmente, ter.

Votarei favoravelmente à proposta, por se tratar de uma votação na  generalidade. Não era possível adiar mais esta discussão, e parece-me que em geral as alterações têm um espírito correcto.

Há alguns pontos que me merecem atenção especial:
  • A criação de uma nova categoria de sócios com mais de 25 anos de filiação com poderes de voto reforçados é, quanto a mim, justa e lógica. No entanto, atribuir-lhes um poder de voto que supera em mais do dobro o poder de voto máximo actual é quanto a mim um exagero. Em vez dos 50 votos propostos, preferia um poder de voto de 25/30 votos, em comparação com os 20 votos que são o actual máximo.
  • A equiparação das Casas do Benfica a sócios com 25 anos de filiação parece-me um exagero. Ficarem com 20 votos era, quanto a mim, mais do que suficiente.
  • É urgente prever nestes estatutos uma data para eleições no mês de Junho e não mais em Outubro. Pensei que essa alteração fosse proposta devido ao burburinho das últimas eleições e devido às posições pessoais de elementos da direcção nesse sentido (quase unanimemente subscritas aliás).
  • Confesso a minha ignorância sobre a real possibilidade de o fazer ou não, mas parece-me que seria uma boa altura para definir nos estatutos e como símbolo do clube o nosso hino.
Acima de tudo, é importante que as pessoas leiam a proposta, que aproveitem a reunião para tomarem a palavra para tentarem esclarecer as suas dúvidas e que posteriormente contribuam com propostas para melhoramento dos estatutos.

Não faltem, hoje joga-se o futuro do Benfica!

segunda-feira, 22 de março de 2010

À Lei da Bola - Pedro Ribeiro vs Marques Lopes

Um conselho a Christian Rodriguez



Christian Rodriguez, já que jogas no clube da organização e da estrutura, o tal que demonstra vezes sem conta solidariedade entre todos os elementos do grupo, paixão, carinho e demais actos de amor, tenho um conselho para ti:




ok?

Análise Individual ao jogo Benfica - Porto

Análise à prestação individual dos jogadores que actuaram no jogo Benfica 3 - Porto 0 da final da Taça da Liga, disputada ontem no Estádio do Algarve.

Quim (7) - Pouco trabalho, o que teve resolveu de forma eficaz e sem sobressaltos. Parece estar a atravessar um período de grande confiança, o que pode ser importante nesta recta final da época.

Fábio Coentrão (8) - Começa a ser difícil encontrar um jogo do português que não corresponda às expectativas. Uma vez mais em grande nível, com uma única falha defensiva logo a abrir a partida. Daí para a frente, muito acerto defensivo e um pulmão imenso para apoiar o ataque. Ninguém diria que jogou como jogou ainda na 5ª feira em Marselha.

David Luiz (8) - Super eficaz defensivamente, exuberante no ataque... teve um lance na 2ª parte só ao alcance dos predestinados, arrancando a partir da lateral para um remate muito perigoso depois de passar por dois adversários de forma brilhante. Uma força da natureza, e que sente imenso no clube. Acabou a celebrar com uma t-shirt que foi pedir aos No Name Boys...

Luisão (8) - Não passa nada pelo internacional brasileiro, sempre muito em jogo e sempre acertivo. É um pilar em campo, tanto tactica como mentalmente... imprescindível!

Maxi Pereira (7) - Bom jogo do lateral uruguaio, secando por completo o seu colega de selecção (como sempre acontece neste duelo particular, aliás) e formando com Amorim uma dupla que voltou a dinamizar a ala direita do Benfica.

Airton (9) - Que grande jogo do brasileiro, fazendo esquecer Javi Garcia, que se sentou no banco. Com uma personalidade muito forte em campo, encostando nos adversários e não dando espaços, ganhou todos os duelos e deu a bola sempre jogável aos companheiros. Joga simples, de forma clarividente e normalmente sem falta... um regalo!

Di Maria (6) - Dos jogos menos bons de Di Maria dos últimos tempos, acusando alguma fadiga que é natural num jogador que não tem sido poupado jogo nenhum, e que joga sempre de prego a fundo. Ainda fez um bom remate para defesa de Nuno, e algumas arrancadas pelo seu flanco que desestabilizaram primeiro Miguel Lopes, e depois Fucile. Ainda assim, longe do que tem feito.

Carlos Martins (9) - Tremenda partida de Carlos Martins, que confirma jogo após jogo a grande forma em que se encontra. Decisivo no aperto do cerco ao meio campo portista, vagueando muito entre Di Maria, Amorim e a linha mais recuada de Airton, oferecendo soluções de passe e fazendo rolar a bola com eficácia. Marcou de forma magistral o 2-0 num livre directo superiormente marcado.

Ruben Amorim (9) (melhor em campo) - Outro jogador que se encontra numa forma absolutamente espantosa. Encheu o campo com a sua classe e técnica, desbloqueando vários confrontos a meio a campo a favor do Benfica, marcando um golo e oferecendo outro a Cardozo, depois de ter atirado ao poste. Formou novamente uma grande dupla com Maxi no lado direito, e ainda se aventurou para zonas mais centrais e mesmo na esquerda quando a equipa precisou, demonstrando grande vontade e um sentido táctico perfeito.

Pablo Aimar (5) - Jogo apagado de Aimar, que se resumiu a 2 ou 3 arrancadas em direcção à defesa adversária, quase sempre sem grandes consequências. Correu e lutou muito, fez uma pressão bastante boa sobre os adversários, mas andou claramente perdido num campo que Carlos Martins dominava totalmente. A coexistência dos dois parece tê-lo prejudicado.

Alan Kardec (7) - Bom jogo do brasileiro, agora actuando a titular. Nunca respondeu a nenhuma das inúmeras provocações e até agressões de que foi alvo, e além disso lutou sempre muito pela posse de bola, que soube proteger e utilizar para criar perigo. Criou o lance do 2º golo, e teve mais alguns lances dignos de registo, inclusivamente tentando o desequilíbrio a partir da esquerda. Tem exibido características muito interessantes.

Saviola (6) - Entrou para o lugar de Aimar, e devolveu à equipa o habitual estilo de abordar o jogo ofensivo. O Benfica passou a jogar ainda mais em cima do Porto, e foi criando as habituais linhas de passe nos dois flancos e à entrada da área. Combinou bem com Amorim na jogada do 3º golo.

Ramires (6) - Com o jogo decidido, fez praticamente só um papel de bloqueio do meio campo ao lado de Airton, função que cumpriu com a dedicação e eficácia que lhe são habituais.

Cardozo (6) - Ainda entrou a tempo de entrar na festa, marcando um golo, sofrendo as habituais agressões de Bruno Alves e ganhando alguns lances de cabeça à defensiva portista.

Benfica 3 - 0 Porto - Crónica

Fantástico, exuberante, esmagador, sublime... assim foi o Benfica de ontem, na primeira final da época que disputou, batendo sem apelo nem agravo o Porto por 3-0, na final da Taça da Liga. O Benfica, em clara gestão de esforço, foi demais para o seu adversário e venceu de forma inequívoca, e pela segunda vez consecutiva, este troféu.

O onze escalado por Jorge Jesus foi o seguinte: Quim, Fábio Coentrão, David Luiz, Luisão, Maxi Pereira, Airton, Di Maria, Carlos Martins, Ruben Amorim, Aimar e Kardec. A equipa nunca procurou acelerar muito o ritmo, até porque viu claramente que o seu futebol lhe permitia dominar o encontro sem corridas desenfreadas. É já uma marca da maturidade competitiva que a equipa atingiu, já não sentindo uma sôfrega necessidade de dar tudo por tudo durante os jogos para os controlar, evitando assim desperdícios energéticos que podem ser fatais em jogos posteriores.

O jogo começou bem para o Porto, com Rodriguez a obrigar Quim a uma defesa apertada. Juntamente com um lance de Falcao ainda na primeira parte, foi o único lance de perigo do Porto em toda a partida. Praticamente na resposta, Ruben Amorim remata de longe e à figura de Nuno, que dá um frango monumental e permite ao Benfica adiantar-se no marcador. E uma vez mais, o Benfica marcando primeiro não dá a mínima hipótese ao adversário de recuperar no jogo. Apesar de ceder o domínio territorial ao Porto, muito por culpa da ausência de Saviola que assim não permitiu ao Benfica desequilibrar mais vezes em terrenos mais adiantados, os momentos defensivos foram todos impecavelmente geridos. Faltou mais acutilância no ataque, mas ainda assim sobretudo Carlos Martins e Ruben Amorim foram garantindo pressão contínua sobre o meio campo defensivo do Porto.

O avançado mais perigoso do Porto foi sempre Jorge Sousa, o árbitro da partida. Com a parcialidade angustiante que lhe é reconhecida, foi limitando o jogo assinalando faltas a meio campo com o critério que se lhe conhece, anulando ataques ao Benfica e promovendo ataques portistas da forma que lhe convinha, poupando amarelos e vermelhos a jogadores do Porto, mesmo em agressões mais que evidentes como foram as de Bruno Alves e Raul Meireles, por exemplo. O critério foi tão evidente, que rapidamente amarelou Ramires por cortar um contra-ataque na 2ª parte, mas em situação semelhante e apenas cinco minutos depois, poupou Meireles à mesma sanção.

Mas regressando ao primeiro tempo, foi com naturalidade que o Benfica chegou ao 2-0. Livre directo superiormente marcado por um inspiradíssimo Martins a por um ponto final na discussão do jogo, se é que isso esteve alguma vez em discussão tamanha a superioridade benfiquista. O Benfica voltou para a 2ª parte ainda mais relaxado, mas podia ter marcado logo nos instantes iniciais. Focou-se mais na gestão da posse de bola, com o triângulo Airton, Carlos Martins e Ruben Amorim em enorme destaque, omnipresentes em campo e distribuindo sempre bem a bola. Jogou-se quase sempre no meio campo portista, o que revela bem o sentido de jogo. Jesus lançou ainda Ramires, Saviola e Cardozo para os lugares de Carlos Martins, Aimar e Kardec, e o Benfica dominou ainda mais. Saviola no seu habitual papel de todo-o-terreno no ataque criou mais espaços para o aparecimento de Di Maria por exemplo, que acusou claramente algum desgaste físico.

Ainda houve tempo para o 3-0, numa combinação espectacular entre Ramires, Saviola e Amorim, que culminou num golo de Cardozo a fechar a contagem. Grande resultado sobre o principal rival interno do Benfica, garantido mais um troféu e festa rija para os benfiquistas que lotaram o Estádio do Algarve. A desproporção de adeptos foi evidente, cabendo aos benfiquistas pelo menos 80% da lotação do Estádio, comprovando o carácter verdadeiramente unificador do Benfica em Portugal, e o carácter meramente regionalista do Porto, sem expressão noutras regiões do país.

Do lado do Benfica houve novamente a destacar óptimas exibições, com Airton, Carlos Martins e Ruben Amorim à cabeça. David Luiz também foi um diabo à solta, tanto na defesa como em acções defensivas. Destacaria Kardec, numa luta difícil e desigual que travou com Bruno Alves, a dar água pela barba aos centrais portistas e conseguindo algumas arrancadas interessantes, protegendo sempre bem a posse de bola e abrindo espaços na defesa. Saiu totalmente esgotado.

Jorge Jesus acertou em cheio nas mudanças que promoveu, na estratégia de poupança do plantel e na gestão das emoções, como o comprova a altura em que o árbitro apitou para intervalo. Garantiu-se uma Taça sem por em causa os grandes objectivos da época, o que é notável. A vitória clara sobre o Porto é, quanto a mim, o sinal de que o futebol português pode estar a preparar-se para viver uma nova hegemonia. Saiba o Benfica gerir o seu sucesso...

Agora é preparar a equipa para o jogo crucial com o Braga. Força, Benfica!
Foto: SL Benfica

Santíssima Trindade - Obrigado Nuno


Olha eu também estou grato ao Espírito Santo!
Bendita Santíssima Trindade!



Obrigado Nuno, sua vitimazeca de indignação humilhação

JOGO EM CHAMAS Benfica 3 - 0 Porto Final Carlsberg Cup

Sport Lisboa e Benfica 3 - 0 Futebol Clube do Porto
Final Carlesberg Cup ( Taça da Liga )
21 - 03 - 2010




Crónica

Fantástico, exuberante, esmagador, sublime... assim foi o Benfica de ontem, na primeira final da época que disputou, batendo sem apelo nem agravo o Porto por 3-0, na final da Taça da Liga. O Benfica, em clara gestão de esforço, foi demais para o seu adversário e venceu de forma inequívoca, e pela segunda vez consecutiva, este troféu.

domingo, 21 de março de 2010

Venha de lá o caneco!

A menos de 4 horas da final da taça da liga, intensifica-se o ambiente, típico destes grandes jogos.
O Benfica não tem muito perder. Se vencer, faz jus à sua situação de favorito e melhor equipa até agora da prova. Se perder, não há motivos para desanimar, visto que domingo recebemos o S.C. Braga em condições de dar a estocada final no nosso maior adversário, e finalmente poder dar inicio a uma maior rotatividade do plantel e desfrutar do prazer de estar com 6 pontos de avanço sobre o 2º classificado.

Já o Futebol Clube do Porto, não pode encarar a prova na mesma perspectiva. Parece natural reconhecer que desde o início desta competição, toda a estrutura dirigente do FCP desvalorizou, ridicularizou, e não teve vergonha em retirar mérito a Setúbal e Benfica, vencedores da anteriores edições da prova. Porém, dada a péssima temporada que estão a realizar, vencer esta competição, além de poder juntar mais um caneco ás suas conquistas, podem ferir de orgulho o seu eterno rival.
Tal como já havia escrito anteriormente ( aqui ) :

 "Ao Benfica cabe-lhe, em pleno Estádio do Algarve, demonstrar a Jesualdo Ferreira, Pinto da Costa, Christian Rodriguez, Álvaro Pereira, Tomas Costa, Fucile e demais elementos provocadores, que muito mais importante que a taça que ali se disputa...  é a dignidade! E será com essa dignidade, que conseguiremos vencer mais este troféu e provar a esses choramingas, que além de serem vítimas de indignação, serão também vítimas de humilhação! EU ACREDITO!"


Força Benfica, e dá-nos o prazer de poder juntar mais esse troféu ao nosso extenso e glorioso palmarés!

Factos e Protagonistas - Recordar Marselha




Por Fernando Seara - crónica semanal no jornal "a bola"

1 O grito de afirmação internacional desta equipa do Benfica ecoou no Vélodrome e estendeu-se à Europa inteira. Foram 90 minutos de Benfica à Benfica. De tenacidade e de raça. De força feita de convicção, coragem, classe e sofrimento. De muitos e muitos predicados, todos eles devidos e todos eles merecidos pelo grupo de trabalho que honra o emblema, dignifica o clube e distingue Portugal. Diz-se que o Marselha jogou pouco. Seria melhor observar que jogou na estrita medida em que os jogadores e a estratégia do Benfica o deixaram jogar. E isso faz esta época toda a diferença relativamente a passados recentes. Não apenas a categoria dos jogadores. Mas a ideia de jogo interiorizada, os mecanismos assimilados, a confiança de cada um e em todos os outros, o conhecimento do que se pode e deve fazer, o cumprimento escrupuloso do seu papel. E, concomitantemente, o estudo do adversário, a preparação de cada jogo com minúcia e cuidado, tudo feito com a humildade de quem sabe muito de futebol, não se ilude com ondas de entusiasmo nem tropeça na armadilha dos favoritismos fáceis ou das vitórias antecipadas. Este Benfica artista é também um Benfica operário, trabalhador, esforçado. Benfica de estrelas que no relvado não têm primazias nem galões. Defendem e atacam, jogam e disputam o jogo lance a lance, como se em cada jogo tivessem de demonstrar o que valem e conquistar o lugar que ocupam. Esperemos que, com tanta carga competitiva e tão pouco tempo de recuperação, exibam hoje, no Algarve, tudo o que já mostraram à exaustão saber e poder fazer. Sim, porque para uma grande equipa não há competições acessórias. Todas são principais. E todas são para ganhar. Esta é, definitivamente, a águia que nos leva a voar nas asas deste sonho que todos os benfiquistas merecem e perseguem.

2 Os mapas que apresentamos ajudam-nos a perceber a continuidade da participação de alguns clubes na Liga dos Campeões e a quase renovação anual no que respeita à Liga Europa. Na Liga dos Campeões, nos últimos anos e nestes quartos-de-final, encontramos habitualmente os grandes nomes do futebol inglês, mais o Barcelona e o Bayern Munique. E, este ano, deparamos com a intromissão do Inter, de José Mourinho, o CSKA de Moscovo e a presença gaulesa do Lyon e do Bordéus. Na Liga Europa, constatamos que nos últimos anos há uma constante renovação e que o Benfica, com duas participações nos quartos-de-final, é uma das marcas europeias com dupla referência. Agora, e face ao sorteio, o encontro com o Liverpool — que tem, nesta Liga Europa, a sua tábua de salvação competitiva na presente época — será quase que uma final antecipada, sem que ignoremos que o vencedor deste jogo vai disputar o acesso à final com o Valência ou o Atlético Madrid. Mas os quadros são bem elucidativos acerca da relativa estabilidade na Liga dos Campeões e a relativa renovação na Liga Europa. São também os milhões bem diferentes de uma e de outra competição a reflectirem-se na hierarquia das potências do futebol europeu.

3 Um apontamento de tristeza pelos acontecimentos de Alvalade que pelas más razões levaram o nome do nosso país aos noticiários desportivos. Sabemos bem que a violência no desporto é multifactorial e muitas vezes incontrolável pelas estruturas dos clubes e pela organização do espectáculo. E não se pode esquecer os acontecimentos de Madrid, igualmente tristes e reprováveis. Porém, o desforço nunca é justificável. Por isso, dos responsáveis leoninos só se poderiam exigir comportamentos pedagógicos que incutissem nos seus adeptos serenidade e bom senso. Ao contrário, a declaração de Salema Garção apelando ao ambiente de incomodidade na recepção do adversário e de Simão Sabrosa acabou por constituir mais um dispensável rastilho que poderá ter consequências disciplinares. Creio bem que as palavras do dirigente leonino não traduziram o seu pensamento. Muito menos as interpretações que delas se fizeram. Terá sido um deslize. Mas, convenhamos, foi uma intervenção que, decerto, não repetirá atentas as responsabilidades que exerce.

4 Um benfiquista do coração está a lutar pela vida. Com algumas cadeiras de distância, acompanhei-o em alguns jogos do Benfica. Vibrámos com as exibições desta época, enaltecemos a liderança de Luís Filipe Vieira, a perspicácia de Rui Costa e a sabedoria que se sente e pressente de Jorge Jesus. Agora que vamos defrontar o Sporting de Braga e o Liverpool gostava de o voltar a ver naquele estádio. Nestes dois jogos não será possível, acredito. Mas, meu caro comendador Horácio Roque, cá estaremos para um abraço vitorioso no final da Liga. Força comendador! 

sábado, 20 de março de 2010

Eis que chega a Taça da Liga

Está quase a chegar a hora da decisão final na Taça da Liga. Benfica e Porto vão disputar amanhã no Algarve o troféu, que começou por ser menosprezado de forma excessivamente ostensiva pelos azuis, mas que agora, ironia do destino, passou a revestir-se de vital importância para tentar mascarar uma época desastrosa para as bandas de Contumil.

Para o Benfica, esta taça continua a não ser uma prioridade. Desconfio que não existe um único benfiquista que reconheça realmente grande valor a esta Taça, mesmo depois do nosso triunfo no ano passado. É um facto que estamos perante uma competição de regulamentos que roçam o cómico, com uma estruturação da competição quase que a obrigar os clubes grandes a chegarem à final, e disputada, em períodos distintos, à pressão... com carradas de jogos a sucederem-se num curto espaço de tempo, como que a apressar a conclusão de algo que não é bem visto mas que infelizmente tem de se realizar.

Fracas assistências, demasiados casos regulamentares para discutir... fazem da Taça da Liga uma competição ainda sem aquele misticismo que cobre as competições importantes. Não consta sequer da lista de competições da FPF, o que equivale a dizer que nem estatuto oficial pode ter. Não serve para promover nenhuma equipa a um lugar europeu. Serve para quê, afinal?

Bom, o jogo de amanhã servirá apenas como preparativo para a grande festa que, espero, o Benfica vai fazer no final da época. Será o ensaio geral, para ver como estão as gargantas dos adeptos preparadas para fazer de Portugal o mais ruidoso país do Mundo em Maio. O ensaio geral para saber se a técnica do levantamento de taças está apurada no balneário, e se aguentam o esforço de uma volta olímpica pelo Estádio para se consagrarem. É uma espécie de jogo de pré-época, mas em vez de preparar a época desportiva, prepara a celebração de êxitos desportivos. Também é importante, reconheçamos.

O Benfica vai apresentar-se com apenas 72 horas de descanso depois da épica prestação que teve em Marselha na passada 5ª feira. Certamente haverão jogadores desgastados, algumas poupanças e uma atitude diferente em jogo. É que estamos a uma semana do jogo mais decisivo do campeonato deste ano, o jogo será arbitrado por um árbitro que conseguiu expulsar Cardozo em Braga sem que o paraguaio mexesse uma palha e contra uma equipa que está no auge da azia e do mau perder. São demasiados condimentos com potencial para condicionarem a preparação desse crucial Benfica - Braga que se disputa dentro de uma semana. Portanto, importante mesmo é ter cabeça, calma e ser Benfica. Acredito que mesmo com algumas segundas linhas e com precauções especiais para não forçar demasiado o ritmo e as emoções, podemos vencer o Porto.

Eu farei parte dos milhares de benfiquistas que amanhã estarão no Algarve para coroar uma vez mais esta fantástica equipa, no que será para mim uma estreia em deslocações fora do Estádio da Luz. Prometo levar a camisola talismã, a garganta em forma e uma grande vontade de comemorar no fim. Mesmo sendo uma Taça que a mim me diz pouco ou quase nada.

Vamos lá Benfica, amanhã ganhar o caneco e depois há uma semana para descansar e preparar o campeonato. Rumo à vitória!

Glorioso Relax # 3 - As deusas do Benfica

Porque a beleza do futebol não se restringe a ir a Marselha fazer história ou passar os dias a contar os minutos para os grandes jogos que se avizinham...Há muito mais que isso para ver... e apreciar. Glorioso Relax.














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