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segunda-feira, 20 de junho de 2011

D.I.C.

Departamento de Inteligência Competitiva.

Este conceito que hoje em dia está implementado nomeadamente nos variados desportos Americanos, é um conceito pouco comum, ou mesmo raramente usado em Portugal.

O Conceito de Inteligência Competitiva pode-se definir desta forma:

A Inteligência Competitiva (IC) busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias científicas.
A Inteligência Competitiva é o processo contínuo de monitorização e análise estratégica dos cenários e conjunturas de mercado em que determinada empresa está inserida.

O conceito é basicamente o seguinte:
  1. Inteligência Competitiva é a atividade de coletar, analisar e aplicar, legal e eticamente, informações relativas às capacidades, vulnerabilidades e intenções dos concorrentes, ao mesmo tempo monitorizando o ambiente competitivo em geral.
  2. Tem como objetivo permitir que os tomadores de decisão se antecipem às tendências dos mercados e à evolução da concorrência, detectem e avaliem ameaças e oportunidades que se apresentem em seu ambiente de negócio para definirem as ações ofensivas e defensivas mais adaptadas às estratégias de desenvolvimento da organização.
  3. Mostrar falhas internas decorrentes da força dos concorrentes, das sua acções e respectivas consequências.
Esta é uma estratégia eficiente, que faz todo o sentido no ambiente adverso em que o Benfica se vê envolvido.

Na concorrência desportiva existente e inerente à competição, seja interna ou externa, seja por factores exógenos como por exemplo, as investidas por parte de certos orgãos de comunicação social ou arietes que neles se movimentam, mediante uma estratégia da concorrência pensada e que visa enfraquecer, o poderio do Sport Lisboa e Benfica como instituição e marca.

Na relação com a imensa massa humana apaixonada que envolve o Benfica, paixão essa que quando manipulada de forma subtil e direccionada, na maioria dos casos, exerce no seu sucesso a curto e médio prazo, pressões excessivas que podem conduzir a insucessos por vezes incompreensíveis.

Essa relação biunívoca e a preparação ou antecipação da estratégia a usar, são uma das muitas razões que tornam fundamental a exequibilidade deste projecto para o crescimento do clube.

O desenvolvimento do Benfica assim como também, a estratégia a nível desportivo no que a investimento em activos diz respeito, complementam a razoabilidade da criação deste Departamento de Inteligência Competitiva, no que ao projecto futuro do Sport Lisboa e Benfica concerne.

Resumindo, excelente passo em frente.

5 comentários:

Interessante!
Era preciso que houvesse gente para levá-lo ávante no Benfica.

Isso já se aplica no mundo empresarial há várias dezenas de anos. Chamou-se Planeamento Estratégico (PE), quando estava na moda, agora é mais o SWOT do marketing. Eu estudei o PE na universidade e cheguei a aplicá-lo numa grande empresa onde trabalhei. É muito burocrático, por isso caiu em desuso. As organizações querem-se magras.

Mas convém saber o SWOT (Strengths, Weakness, Opportunities and Threats). No caso do Benfica o tónico tem de ser no "Threats" (Ameaças). É daí que advêm a maior parte dos problemas do Benfica. E toda a minha postura advém desse facto.

Inteligência competitiva com LFV a presidente??? esqueçam malta! Ponhamos primeiro um presidente que saiba o que é uma bola e depois implementemos esse modelo...

Esta historia de atacar o clube por intelectuais "anónimos" com a desculpa de se estarem a referir ao presidente, já me dá asco! Que porra, não se assumem, falam disperssos e o clube é que sofre com esta pobreza que influençia opiniões de distraidos! Assim de certeza que isto vai correr mal. As eleições são para o ano, tenham calma porque o bem do Benfica é de quase todos. Se não há ideias, é porque não as há, se há estão condenadas à nascença por mentalidades mediocres influenciadas, vazias e com sede de poder...

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