Marítimo 0 - 1 Sport Lisboa e Benfica
6ª jornada Liga ZON SAGRES
25 - 09 - 2010
Fim de tarde bastante agradável, no regresso do Benfica à ilha da Madeira onde, na segunda jornada, havia saído derrotado do jogo com o Nacional. O treinador Jorge Jesus, obrigado a mexer no onze que defrontou o Sporting devido à lesão de Pablo Aimar, promoveu a entrada no onze inicial de Gaitán, passando Carlos Martins para a função de "10" e actuando o argentino na meia direita.
O Benfica cedo decidiu o rumo da partida e, perante uma equipa do Marítimo pouco agressiva , foi jogando a seu belo prazer criando inúmeras oportunidades de abrir o marcador. O primeiro aviso foi dado por Saviola. Após boa jogada na direita entre Maxi e Gaitán, el Conejo entrou com espaço na área mas uma finta a mais impediu-o de rematar à baliza de Marcelo. Na recarga Gaitán atirou com perigo para boa defesa do guarda-redes brasileiro.
Pouco depois, nova situação de golo. Mais uma vez Gaitán na direita a fazer o que quis de Alonso, bola na área para Cardozo amortecer para Saviola que, embalado desde trás, rematou para grande defesa do guardião do Marítimo. O Benfica já justificava a vantagem mas a bola teimava em não entrar. Mais uma vez Gaitán, muito em jogo na primeira parte, a servir Saviola de bandeja mas este, isolado, permitiu a Marcelo Boeck dizer uma vez mais presente.
Caminhávamos já para o final da primeira etapa , não sem antes o Marítimo assustar as hostes benfiquistas por duas vezes. Primeiro Danilo, o melhor dos insulares, a passar bem por César Peixoto antes de rematar para defesa apertada de Roberto. Na recarga, Baba tinha tudo para fazer o golo mas o espanhol numa estirada portentosa evitou o pior. Entretanto, já o lance tinha sido anulado por fora de jogo do atacante do Marítimo. Depois, outro sério aviso para a baliza do Benfica. Após cruzamento da direita, Djalma antecipa-se a Maxi Pereira e a bola sobra outra vez para Baba, na cara de Roberto, rematar para grande defesa do guardião espanhol com o pé direito.
A segunda parte teve a mesma toada da primeira. O Benfica em constante procura do golo e o Marítimo a espreitar, de vez em quando, o contra-ataque. Logo no reinício, continuou o desperdiçar de oportunidades por parte dos encarnados. Desta vez foi Cardozo a não conseguir desfeitear o guardião maritimista. Primeiro, completamente isolado após excelente abertura de Martins, atirou para defesa do guarda-redes brasileiro. Na recarga um jogador do Marítimo salvou na linha de golo. Minutos depois, servido de forma perfeita por Coentrão atirou por cima, com a baliza à sua mercê numa situação em que o mais difícil era falhar.
A bola parecia não querer entrar até que, aos 58 minutos, Saviola cruzou bombeado da direita e Coentrão, depois de dominar de pé esquerdo, desferiu um potente remate com o mesmo pé para o fundo da baliza. A pressão encarnada concretizava-se finalmente em golos e os adeptos explodiam na bancada. Estava feito o primeiro. Quem esperava pelo tento da tranquilidade enganou-se e o Benfica teve mesmo de sofrer até ao final e aguentar as últimas investidas maritimistas. Durante este tempo, Roberto mostrou ser essencial actuando de forma muito tranquila, agarrando, inclusivé, vários cruzamento nas alturas. O jogo terminaria pouco depois e o Benfica conseguia uma vitória totalmente justa, mas sofrida, nos Barreiros.
Do lado encarnado, destacar a excelente exibição de Fábio Coentrão. O português foi decisivo pelo golo que marcou (foi ele a quebrar, finalmente, a resistência maritimista), tendo estado muito activo em constantes investidas pelo corredor esquerdo. Nota positiva também para Gaitán, essencialmente pela excelente primeira parte onde várias situações de perigo saíram dos seus pés, e para Roberto pelas duas extraordinárias intervenções a impedir o golo do Marítimo e pela tranquilidade nos minutos finais. O espanhol começa, finalmente, a mostrar os atributos que levaram à sua contratação.
Menos bem estiveram os dois avançados Saviola e Cardozo, não pelo que jogaram, mas pelas inúmeras oportunidades que desperdiçaram. O argentino fez até um grande jogo, muito interventivo, pecando apenas, como disse, na finalização. Em termos globais, a equipa esteve a um nível bastante bom, exceptuando um ou outro momento, onde foi notória a falta de eficácia e de tranquilidade, não só no momento de fazer golo mas também nalguns erros não forçados que proporcionaram lances de perigo ao adversário.
Segue-se a Champions, na quarta-feira, onde é importante trazer um bom resultado do jogo frente ao Schalke 04, tendo em vista o apuramento para a fase seguinte da maior competição europeia de clubes.
O Benfica cedo decidiu o rumo da partida e, perante uma equipa do Marítimo pouco agressiva , foi jogando a seu belo prazer criando inúmeras oportunidades de abrir o marcador. O primeiro aviso foi dado por Saviola. Após boa jogada na direita entre Maxi e Gaitán, el Conejo entrou com espaço na área mas uma finta a mais impediu-o de rematar à baliza de Marcelo. Na recarga Gaitán atirou com perigo para boa defesa do guarda-redes brasileiro.
Pouco depois, nova situação de golo. Mais uma vez Gaitán na direita a fazer o que quis de Alonso, bola na área para Cardozo amortecer para Saviola que, embalado desde trás, rematou para grande defesa do guardião do Marítimo. O Benfica já justificava a vantagem mas a bola teimava em não entrar. Mais uma vez Gaitán, muito em jogo na primeira parte, a servir Saviola de bandeja mas este, isolado, permitiu a Marcelo Boeck dizer uma vez mais presente.
Caminhávamos já para o final da primeira etapa , não sem antes o Marítimo assustar as hostes benfiquistas por duas vezes. Primeiro Danilo, o melhor dos insulares, a passar bem por César Peixoto antes de rematar para defesa apertada de Roberto. Na recarga, Baba tinha tudo para fazer o golo mas o espanhol numa estirada portentosa evitou o pior. Entretanto, já o lance tinha sido anulado por fora de jogo do atacante do Marítimo. Depois, outro sério aviso para a baliza do Benfica. Após cruzamento da direita, Djalma antecipa-se a Maxi Pereira e a bola sobra outra vez para Baba, na cara de Roberto, rematar para grande defesa do guardião espanhol com o pé direito.
A segunda parte teve a mesma toada da primeira. O Benfica em constante procura do golo e o Marítimo a espreitar, de vez em quando, o contra-ataque. Logo no reinício, continuou o desperdiçar de oportunidades por parte dos encarnados. Desta vez foi Cardozo a não conseguir desfeitear o guardião maritimista. Primeiro, completamente isolado após excelente abertura de Martins, atirou para defesa do guarda-redes brasileiro. Na recarga um jogador do Marítimo salvou na linha de golo. Minutos depois, servido de forma perfeita por Coentrão atirou por cima, com a baliza à sua mercê numa situação em que o mais difícil era falhar.
A bola parecia não querer entrar até que, aos 58 minutos, Saviola cruzou bombeado da direita e Coentrão, depois de dominar de pé esquerdo, desferiu um potente remate com o mesmo pé para o fundo da baliza. A pressão encarnada concretizava-se finalmente em golos e os adeptos explodiam na bancada. Estava feito o primeiro. Quem esperava pelo tento da tranquilidade enganou-se e o Benfica teve mesmo de sofrer até ao final e aguentar as últimas investidas maritimistas. Durante este tempo, Roberto mostrou ser essencial actuando de forma muito tranquila, agarrando, inclusivé, vários cruzamento nas alturas. O jogo terminaria pouco depois e o Benfica conseguia uma vitória totalmente justa, mas sofrida, nos Barreiros.
Do lado encarnado, destacar a excelente exibição de Fábio Coentrão. O português foi decisivo pelo golo que marcou (foi ele a quebrar, finalmente, a resistência maritimista), tendo estado muito activo em constantes investidas pelo corredor esquerdo. Nota positiva também para Gaitán, essencialmente pela excelente primeira parte onde várias situações de perigo saíram dos seus pés, e para Roberto pelas duas extraordinárias intervenções a impedir o golo do Marítimo e pela tranquilidade nos minutos finais. O espanhol começa, finalmente, a mostrar os atributos que levaram à sua contratação.
Menos bem estiveram os dois avançados Saviola e Cardozo, não pelo que jogaram, mas pelas inúmeras oportunidades que desperdiçaram. O argentino fez até um grande jogo, muito interventivo, pecando apenas, como disse, na finalização. Em termos globais, a equipa esteve a um nível bastante bom, exceptuando um ou outro momento, onde foi notória a falta de eficácia e de tranquilidade, não só no momento de fazer golo mas também nalguns erros não forçados que proporcionaram lances de perigo ao adversário.
Segue-se a Champions, na quarta-feira, onde é importante trazer um bom resultado do jogo frente ao Schalke 04, tendo em vista o apuramento para a fase seguinte da maior competição europeia de clubes.
Resumo do Jogo (som ambiente):
Conferência de Imprensa de Jorge Jesus:
Relato dos Golos:
Marítimo 0-1 Benfica - Fábio Coentrão 58'
Fotos do Jogo:
Capas dos Jornais:
Download da partida:
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