Assistimos recentemente à consagração dos 2 melhores do Mundo nas suas funções na actualidade: português José Mourinho como treinador e Lionel Messi como intérprete dentro do relvado.
Viveram anos ligeiramente diferentes, o que se produziu em motivos distintos para esta atribuição: Mourinho conquistou tudo o que podia, foi o reconhecer de um ano de sonho em que foi superior a todos os seus colegas de profissão. Pegou num Inter sem chama europeia, moldou-o à sua imagem, e o retrato final por ser feito a partir da sua imagem só poderia ser um: Inter ganhador, ganhador de tudo inclusive da prova que lhe escapava há tantos anos, a Liga dos Campeões Europeus. Messi não, Messi viu o sucesso colectivo falhado em algumas provas, mas a diferença de qualidade para os seus rivais, a diferente maneira como a bola sorri quando está nos seus pés, permite-lhe ter a maioria na votação por parte do Mundo futebolístico. Nem os títulos colectivos de Xavi,Iniesta ou Sneijder, aliados a grandes épocas individuais, chegaram para convencer o jurado..Porque por muito que olhemos ao número de títulos, ao falhanço da Argentina no Mundial, aos passes fabulosos de Sneijder e Xavi, à simples genialidade de Iniesta conseguimos mentir, não conseguimos dizer que Messi não é o melhor, porque quando ele está em campo, enfrente quem enfrentar, ele é o melhor. Pessoalmente poderíamos preferir ver outro jogador ganhar, como o meu caso em relação a Xavi, mas para o fazer temos de retirar do painel de comparação o astro argentino, porque comparando, todos os argumentos caem por terra, nem a estatística conseguiria estar do nosso lado, porque aquele de quem um dia se disse que não seria capaz de materializar toda a magia do seu futebol em golos, fez 47 numa só época, fez cerca de 60 no ano de 2010.
Voltando a Mourinho, de realçar a grandiosidade com que reagiu após conhecimento do veredicto final, dirigindo-se aos seus antigos e actuais jogadores, como dizendo que eles foram o carro que o permitiu pilotar até à vitória. Quando abraçou Cristiano e Casillas ri-me dizendo que para este prémio se calhar mereciam mais um abraço os culés presentes, por não terem sido capazes de o travar…pensando bem estava enganado, pois o trabalho feito neste Madrid teve claro reflexo na votação. Recordo que há 2 meses atrás Del Bosque era dado como vencedor certo, pelo que o fabuloso início no clube “blanco” parece-me a mim que foi aquilo que faltava para os indecisos tenderem para o seu lado.
Resta-me agradecer a estes 2 fenómenos, por serem tão bons a actuar no palco que tanto amo, o palco do futebol. Cabo dos trabalhos vai ser quando criarem um prémio único juntando as 2 categorias, Messi ou Mourinho?
4 comentários:
Bem vindo Dudek.
Que seja o primeiro de muitos.
Gostei muito do texto, principalmente da parte: "Quando abraçou Cristiano e Casillas ri-me dizendo que para este prémio se calhar mereciam mais um abraço os culés presentes, por não terem sido capazes de o travar…pensando bem estava enganado,"
LOOOOOOOOOOOOL
Justíssimo os senhores que receberam o prémio, simplesmente, porque ambos foram os melhores!
Excelente texto Dudek.
100% de acordo
Bem vindo ao blog, Dudek.
Excelente artigo!
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