Rubrica onde iremos analisar lances, jogadas ou momentos dos jogos do Benfica que, apesar de importantes, passam normalmente despercebidos a um olhar menos atento.
Voz aos escribas do Chama Gloriosa, para se pronunciarem sobre os mais diversos assuntos relacionados com o clube.
Sempre com a acutilância, independência e fervor Benfiquista que nos caracterizam.
Aqui vais encontrar jogos de todas as modalidades e os mais diversos programas de televisão sobre o Benfica. Não fiques fora de jogo e recorda tudo o que gravita à volta do nome Benfica!
Se não conheces a equipa que vai jogar contra nós no próximo jogo, não desesperes!
Temos pronto para ti um resumo da informação mais relevante sobre o adversário!
Recordar o empate mais saboroso da história do Benfica
17:00
quarta-feira, 29 setembro de 2010 por andré garcia
Mais logo, é hora de Benfica, é hora de campeões: às 19h45m vamos todos estar ligados à TV para acompanhar aquilo que terá de ser: a primeira vitória em território alemão! Foi numa terça-feira, a 15 de Março de 1994, que o Benfica terá conseguido o seu empate mais saboroso em toda a sua história, em Leverkusen, nos quartos-de-final da Taça das Taças, edição 93/94. Na primeira mão, registou-se um 1-1 que já tinha um certo sabor de alívio, pois o Benfica esteve a perder durante quase toda a segunda parte, mas um golo de Isaías, após uma carambola impressionante, fez o empate que mantinha o Benfica no jogo da eliminatória.
Na Alemanha, a expectativa era no sentido do Benfica empatar acima do 1-1, para evitar o prolongamento. Mas o que sucedeu, e porque as imagens valem mais que 1000 palavras, foi um dos jogos mais incríveis na história das competições europeias:
Reparem no comentário cheio de timing do Miguel Prates: "e realmente a diferença entre estas duas equipas está, naquilo que é muito fácil de verificar...o capitulo da finalização..." - Mal ele sabia ao que vinha nos 30 minutos finais do jogo...
Para logo à noite, pede-se esta raça e este querer e esta determinação. Os golos marcados podem ser quatro também! Convém é não sofrer o mesmo número de golos... quando mais não seja pela preservação do bom estado de saúde de 14 milhões de adeptos!
Para terminar esta série da Máquina do Tempo - derbies Benfica - Sporting, decidi escolher o jogo mais decisivo nos últimos tempos: o realizado em 2005.
Em 2004/2005 assistimos ao campeonato mais equilibrado nos últimos 25 anos, parecia até que ninguém queria ser campeão, uma vez que ora um dos grandes ganhava a partida por 4-0 ou 5-0, como podia perder estonteantemente no jogo a seguir. Sobretudo isto verificava-se com o Sporting de José Peseiro, uma equipa que jogava muito bom futebol mas que era irregular.
Ao invés, o Benfica de Trapattoni, com um futebol feio, defensivo e calculista - verdade seja dita, o plantel à sua disposição não dava para muito mais - lá se ia mantendo na perseguição a FC Porto e Sporting, chegando mesmo a ter uma vantagem de 6 pontos perto do final do campeonato. Mas uma série de resultados negativos - derrota em Vila do Conde, empate em casa com o Leiria, derrota em Penafiel - fizeram, a 2 jogos do fim, estar em igualdade pontual com o Sporting! Na classificação, Sporting 61 pontos, Benfica 61 e FC Porto 58.
Prosseguindo na nossa Máquina do Tempo, vamos hoje recordar 2 clássicos: o primeiro, realizado a 18 de Dezembro de 1988, juntou o líder Benfica com 28 pontos, que iria ser campeão com tranquilidade (FC Porto ficaria a 7 pontos) e o terceiro classificado Sporting com 22 pontos. A temporada leonina, típica nesta altura do jejum de 18 anos, já estava praticamente resolvida, o título já era uma miragem - o mítico trauma do Natal do Sporting.
Isto quando estávamos sensivelmente a meio do campeonato (18ª Jornada). Num jogo sem grande história, o Benfica confirmou todo o seu favoritismo, e venceu com naturalidade por 2-0, golos de Magnusson e Pacheco. Tinhamos realmente uma equipa maravilhosa, que ficou à beira da dobradinha (perdeu a final da Taça para o Belenenses), mas para a história deste campeonato fica o facto de grande parte dos jogos terem sido ganhos nos últimos minutos com os milagrosos golos de Vata - apenas 16, mesmo assim suficientes para ser Bota de Prata - e pelo comportamento defensivo brilhante do Benfica (15 golos sofridos em 38 jogos) em que Mozer e Ricardo Gomes (que foi o segundo melhor marcador da equipa!) seriam talvez uma das melhores duplas de centrais da Europa!
Para a história, e perante 100 000 pessoas, alinharam as equipas:
Árbitro: Vítor Correia
Benfica: Silvino; Veloso, Mozer, Ricardo Gomes, Fonseca; Hernani, Paneira, Diamantino (Elzo 78') e Pacheco; Lima (Abel Campos 84') e Magnusson. Suplentes: Bento, Garrido e Vata. Treinador: Toni.
Sporting: Vital; João Luís, Morato, Venâncio; Oceano (Mário Jorge 51'), Douglas, Silas, Carlos Manuel (Maside 66'), Litos; Cascavel e Forbs. Suplentes: Rogério, Miguel e Jorge Plácido. Treinador: Pedro Rocha.
Nos próximos dias, vamos recordar neste espaço alguns dos dérbies entre o Benfica e Sporting, na Luz (antiga e nova) nos últimos 20 anos.
Comecemos pois por recuar até a 18 de Dezembro de 1993. A nação encarnada vivia num ambiente de crise com Jorge de Brito - um grande benfiquista mas que herdou uma situação pré-calamitosa e a sua saúde, frágil, não ajudou nada a dar a volta ao texto - a demitir-se da presidência, com eleições marcadas para Janeiro de 94 e com salários em atraso; apesar disso, a equipa de futebol mostrava saúde e estava mesmo no primeiro lugar à data deste jogo (relativo à 13ª Jornada) em igualdade com o Sporting e com o FC Porto a 1 ponto.
Já o Sporting, como dissemos, estava em 1º lugar também, mas tinha trocado de treinador (Robson por Queirós) após a debácle de Salzburgo, em que num ataque de fúria, Sousa Cintra, no avião, demite o treinador perante um plantel em lágrimas. Já com Queirós, o Sporting tinha vencido em Alvalade o Beira-Mar. Entretanto, Cherbakov, peça importante no ataque, tinha sofrido na semana anterior ao jogo um acidente de viação gravíssimo, tendo ficado paraplégico para o resto da vida. Uma grande baixa para a equipa leonina.
Muitos ingredientes de interesse para o clássico dos clássicos, portanto.
No jogo propriamente dito, o Benfica começou por dominar a partida naturalmente, pois jogava em casa, e o Sporting em contra-ataque tentava marcar numa oportunidade que lhe surgisse e surgiu mesmo, a partir de um canto - uma das grandes fraquezas do Benfica desta época - Figo fez o primeiro golo, aos 29 minutos. A táctica do Sporting estava a dar resultado, porém, começam os tiros nos pés: Capucho é expulso ao 34' por acumulação de amarelos por Jorge Coroado. O Sporting passou a partir de então a ter uma postura ainda mais conservadora, diria até, hiper-defensiva.
Toni ao intervalo, troca Abel Silva por Isaías, arrisca mais. É recompensado logo a seguir, num contra-ataque raro, o Benfica empata por Yuran, que se isolou muito bem da defesa do Sporting e perante Costinha, fez o golo. Estávamos com 50 minutos de jogo.
Queirós manda a sua equipa defender ainda mais, com a entrada de Carlos Jorge para a saída de Pacheco.
O Benfica vai ameaçando e perto do fim, já com Rui Águas no lugar de Veloso, aos 84 minutos, Isaías, faz o golo da vitória e que permitiu ao Benfica ser líder isolado da prova.
Perante 80 000 espectadores, as equipas alinharam:
Árbitro - Jorge Coroado.
Benfica - Neno; Abel Silva (Isaías 45'), Hélder, Mozer, Veloso (Rui Águas 81'); Kulkov, Paneira, Rui Costa, Schwarz; Yuran e João Pinto.
Suplentes - Silvino, Abel Xavier e Kenedy.
Sporting - Costinha; Nélson, Peixe, Valckx, Paulo Torres; Figo, Capucho, Balakov (Carlos Jorge 43'), Pacheco (Iordanov 56') e Cadete.
Suplentes - Lemajic, Leal e Juskowiak.
Acção disciplinar: amarelos a Kulkov, Paneira, Rui Costa, Schwarz, Yuran e João Pinto; Valckx, Capucho (2 e consequente vermelho) e Pacheco.
Resumo:
E o vosso 2019, como foi?
-
O meu ano foi assim:
» ganhar no estádio do ladrão e arrancar para o título
» golear o clube dos depósitos e do Cashball em pleno WC
» CAMPEÃO NAC...
ESCANDALOSO
-
Não sei se alguém ainda lê o blog... aqui vai tão grande é o escândalo
A nação Benfiquista ficou “anestesiada” com o ciclo de vitórias do Futebol
e de out...
Ironia do destino!
-
Ontem a corruptalhada ficou eufórica com o empate do Benfica em Paços de
Ferreira porque tinham a possibilidade de passar para a liderança, mas por
ironia...
Perfeição Alemã, e Qualidade individual.
-
Talvez não exista, no mundo, uma equipa nacional tão perfeita nos
posicionamentos ofensivos e nos princípios de jogo que utiliza para tentar
quebrar o ad...
Somos o que fazemos repetidamente.
-
A excelência é, portanto, um hábito e não um acto.
Aristóteles
Uma pequena nota de sobriedade (modéstia à parte) para uma blogosfera cada
vez mais em pol...
Sobre os momentos finais
-
Rei Eusébio foi enterrado do mesmo modo que triunfou na vida: rodeado,
aclamado e acarinhado por milhares de portugueses até ao último segundo. De
nada...
Epluribusunum 11's vs Académica
-
*Edu:*
*Stifler: *
*Redeagle: *
*Krak: *
E os nossos leitores?
Concordam com algum destes 11's?
Qual era o 11 que queriam ver alinhar esta noi...
Fim
-
Penso que este *blog* deixou de fazer sentido, portanto é chegada a altura
de lhe colocar um termo. Um obrigado sincero a quem nos ia seguindo.
Um abraço e...