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sábado, 11 de maio de 2013

FCPorto v Benfica: aos ombros de César Brito

FOTO: ABOLA

Quando César Brito calou as Antas ajudando o Benfica a dar um passo decisivo rumo a mais um título nacional. Não perca, este sábado pelas 20:30 horas, o confronto entre FCPorto e Benfica a contar para a 29º jornada do campeonato nacional.

Minuto 81 de um clássico jogado numa tarde inesquecível de primavera. César Brito dirige-se para o centro do relvado e prepara-se para entrar em campo, camisola vermelha para dentro dos calções brancos, 15 nas costas e símbolo do Benfica junto ao coração. A aparência carregada de concentração não deixa antever aquilo que se seguiria. César estava a poucos minutos do melhor momento da sua carreira de futebolista.

Estávamos, como o leitor certamente já adivinhou, na longínqua época de 1990/91. O Benfica, orientado por Sven-Goran Eriksson, chegava às Antas na liderança do campeonato com um ponto de vantagem sobre o FCPorto. A quatro rondas do fim, o clássico foi apresentado como decisivo e o clima que rodeava a partida remetia para um autêntico cenário de guerrilha. Onze dias antes, ambas as equipas se tinham defrontado para a Taça de Portugal com a vitória a sorrir aos azuis e brancos por escassos 2-1 – golos de Domingos e Rui Águas – num jogo marcado pelas muitas queixas do Benfica em relação ao trabalho do árbitro Rosa Santos. Também a nomeação de Carlos Valente, árbitro setubalense que dirigiu o jogo naquela tarde de Abril, esteve no centro da polémica. Muito contestado pelo Porto, foi falsamente posto a circular na altura que o juiz tinha viajado, desde Lisboa, no mesmo comboio que transportava a equipa do Benfica. Como se isso fosse prova do seu desvio para o encarnado. Não era e não foi. Durante o jogo, a pressão dos responsáveis portistas sobre a equipa de arbitragem foi tal que ninguém se sentava no banco de suplentes – não havia ainda quarto árbitro -, tendo havido mesmo agressões no já famoso túnel das Antas, tanto ao intervalo como no final do jogo. Talvez por isso, tenha ficado por assinalar um penalti de Aloísio sobre Pacheco do tamanho da Torre dos Clérigos.

Do jogo propriamente dito, rezam as crónicas que foi bem disputado, equilibrado, nervoso e emotivo. As oportunidades escassearam e ambos os guarda-redes apenas se viram incomodados em lances de bola parada ou em cruzamentos para a área. Durante grande parte do tempo, entre quezílias e lances disputados no limite da agressividade, apenas Rui Águas dispôs de uma grande oportunidade de desatar o nó atado pelo teimoso zero-zero que se verificava. Falha de Aloísio em plena área portista e remate fortíssimo de Águas para grande defesa de Vítor Baía. Era o sinal que o Benfica estava nas Antas para fazer algo de bonito. E estava mesmo.

Regressemos ao minuto 81. César Brito entra em campo com uma fé que só ele sabe e corre para a área; Paneira avança pela direita em velocidade, detém o seu movimento junto à linha de fundo, olha e cruza de forma tensa para o primeiro pau; César salta no meio de três portistas e de cabeça, na primeira vez que a bola se chega a ele, desvia para o golo do Benfica. Festa encarnada nas Antas, mas havia mais. Bola a meio-campo, jogadores reocupam posições, joga e não joga e lançamento lateral para o Benfica na meia esquerda; a bola chega aos pés aveludados de Valdo e o brasileiro coloca-a na frente de César Brito de forma soberba; à aproximação de Baía, César responde com um pequeno toque que faz a bola elevar-se por cima do guardião portista e anichar-se feliz no fundo das redes. 2-0 para o Benfica no decisivo clássico das Antas e a tarde era de César Brito – o título, saber-se-ia mais tarde nos Barreiros, também. O covilhanense saltava pela segunda vez em quatro minutos os placares de publicidade para ir festejar com os adeptos benfiquistas situados atrás da baliza de Vítor Baía. Dois festejos e dois golos dedicados à eternidade.

22 anos depois o cenário repete-se. Clássico na invicta com o Benfica líder com mais um ponto que o rival Porto, desta vez a apenas duas jornadas do fim. Na noite deste sábado, todos se vão lembrar de César Brito, todos vão querer ser César Brito, todos vão gritar e festejar Benfica como César Brito. Mais alto que nunca, rumo ao 33º.  

domingo, 7 de março de 2010

O Porto decidiu, está decidido

Era uma das grandes dúvidas para esta recta final do campeonato, a estratégia que o Porto e seus aliados iriam adoptar. Se uma tentativa de agarrar pelo menos um lugar na Champions, assegurando preciosos milhões mas deixando inevitavelmente fugir o Benfica para o título, se abdicar de lutar pelo 2º lugar e apostar noutras frentes (Taças e Liga dos Campeões), entregando em bandeja de ouro as milionárias notas que a UEFA reserva aos dois primeiros classificados.

A equipa que Jesualdo Ferreira escolheu para o jogo de ontem frente ao Olhanense dissipa todas as dúvidas. O Porto arrisca tudo tentando que o Braga impeça a glória do Benfica, e abdica dos milhões para apostar noutras frentes. O primeiro resultado não podia ser mais claro, com um embaraçoso empate caseiro frente a um dos satélites do Porto, resultado feito apenas nos descontos quando o improvável Guarin marcou o empate para os portistas.

Mas horas depois, o Braga não cumpriu o seu papel, e ao empatar em Setúbal poderá permitir que o Benfica, em vésperas de um difícil jogo na Madeira, ganhe mais avanço e embalagem para o resto do campeonato. A estratégia escolhida pelo Porto teria sempre grandes riscos e consequências desastrosas em alguns assuntos (relações com o Braga, finanças, etc), mas falhando o plano escolhido pior será. Ou muito me engano, ou a estratégia de não entregar já o campeonato ao Benfica poderá ser a morte do artista.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Matar ou morrer

Este pode muito bem ser o ano mais decisivo dos últimos 20 anos da história benfiquista. Há vários motivos para tal acontecer, e sem querer ser exaustivo enumero os mais importantes: tremendo esforço financeiro que o clube não pode mais suportar, pelo que é imperioso começar a vencer; Benfica mais forte dos últimos 20 anos, capaz de finalmente dar um murro na mesa no futebol português, há demasiado tempo dominado por interesses inconfessáveis; desilusões constantes dos adeptos, que este ano acreditam mais que nunca... o insucesso poderá ser, em oposição, a maior e menos digerível desilusão em muitos anos.

No campeonato já se fez de tudo para parar o Benfica. Campanhas contra David Luiz pela sua suposta maldade dentro de campo, quando todos sabemos que apesar da impetuosidade por vezes excessiva dele, se trata de um jogador de grande coração e fair-play. Sucessivas provocações de histórias em túneis para tentar de alguma forma manchar a carreira do Benfica. Numa dessas histórias, até se conseguiu mais que isso... a expulsão e castigo do melhor marcador do Benfica, com consequências que foram evidentes nos jogos que Cardozo falhou, incluindo aquela 2ª parte em Braga. Começou agora oficialmente a época das vendas... vendem tudo nos jornais, desde o Di Maria ao Jorge Jesus, parece que o Benfica está para ficar sem plantel e sem treinador num esfregar de olhos.

Se o Benfica vencer este ano, coloca-se numa posição de superioridade face aos outros como já não tem há vinte anos. O domínio avassalador do Benfica este ano só terá real significado se a justa vitória final for confirmada. E com uma equipa tão boa, um treinador tão conquistador e bases para continuar a vencer no futuro, os adversários sabem que está aqui a última oportunidade para matar o Benfica: evitar a sua vitória este ano. Com a vitória do Benfica, a grande aliança dos antis verá cair por terra um esforço hercúleo que, mais do que procurar as suas próprias vitórias, tentava impedir o Monstro de acordar. E se ele acordar com o estrondo que esta época tem anunciado, muita gente vai passar mal.

Mas nem só desportivamente este é o ano do mata ou morre. Financeiramente muito se joga, pois o Benfica já não tem qualquer margem para continuar a investir como investiu nos últimos três anos. É chegada a hora de investir mais cirurgicamente, de valorizar activos e de os vender por somas verdadeiramente avultadas, para assim debelar os problemas que a SAD atravessa. A vitória este ano permitirá fazer isso sem dramas... manter-se a base de uma equipa ganhadora, vender 2 ou 3 jogadores importantes bem compensados por jogadores actualmente na sombra, que poderão entrar tranquilamente para os seus lugares. Não ganhando, a valorização de activos será mais complicada, a necessidade de vender mais jogadores poderá impor-se, e em vez da base de uma equipa ganhadora para o futuro, teremos a base de uma equipa assustada e intranquila pelo seu insucesso. Faz toda a diferença.

Aproxima-se mais uma fase louca com jogos a sucederem-se a cada três dias, e o Benfica não pode perder a concentração: o campeonato é tudo! Nos restantes jogos, brio e profissionalismo exigem-se, tal como se exige a contenção de esforços se necessário for para continuarmos a todo o gás no campeonato. Não podemos facilitar. Na época de transição que vivemos, muito menos. Estamos a meio caminho entre o Olimpo e o Inferno... qualquer hesitação poderá ser fatal.

Fotografia: SL Benfica

quarta-feira, 3 de março de 2010

Benfica - Paços de Ferreira 22ª jornada


Benfica - Paços de Ferreira
22ª jornada
07 - 03 - 2010



Crónica:


O tempo melhorou, mas nem assim os benfiquistas premiaram a equipa com as enchentes que ela merece nesta ponta final de uma época que promete ser gloriosa. Apenas 42.000 adeptos nas bancadas da Luz para presenciar um excelente espectáculo oferecido uma vez mais pela equipa. Jesus promoveu várias alterações, e deixou Aimar e Ramires de fora da convocatória para o jogo devido a problemas físicos dos dois. Mas penso que é justo dizer que ninguém se terá lembrado da falta destas duas peças nucleares, visto que a equipa se apresentou em grande nível, com Martins no lugar de Aimar e Amorim no lugar de Ramires. E voltou a aparecer Airton no lugar de Javi Garcia, ainda castigado.


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Leixões - Benfica 21ª jornada JOGO EM CHAMAS





Leixões - Benfica
21ª jornada
27 - 02 - 2010



Crónica:


Jorge Jesus apostou num onze titular surpreendente. Aimar saiu, e Jesus não lançou Carlos Martins para o seu lugar, como seria de prever. Em vez disso, lançou na partida Éder Luís, que assim se estreou como titular na Liga. Manteve Fábio Coentrão a defesa esquerdo, e para o lugar do castigado Javi Garcia entrou Airton, que ainda não tinha qualquer minuto jogado ao serviço do Benfica. Além disso, o Benfica apresentou-se algo diferente tacticamente, com Ramires a jogar em zonas centrais, muito perto de Airton, com Di Maria claramente aberto na esquerda, e com Saviola a ir muitas vezes ao flanco direito. Éder apareceu sempre 
a vagabundear no centro do terreno.