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Rubrica onde iremos analisar lances, jogadas ou momentos dos jogos do Benfica que, apesar de importantes, passam normalmente despercebidos a um olhar menos atento.

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Voz aos escribas do Chama Gloriosa, para se pronunciarem sobre os mais diversos assuntos relacionados com o clube. Sempre com a acutilância, independência e fervor Benfiquista que nos caracterizam.

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Cansado da rotina? Farto de maus resultados? Faz frio? Chove? Nada como espairecer e consolar a vista, com as gloriosas deusas deste espaço!

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domingo, 19 de maio de 2013

Afinal foi mesmo "sujinho, sujinho..." como sempre!

sábado, 11 de maio de 2013

Por Ti, Por Nós, Pelo SL BENFICA!





Carrega SL BENFICA!

FCPorto v Benfica: aos ombros de César Brito

FOTO: ABOLA

Quando César Brito calou as Antas ajudando o Benfica a dar um passo decisivo rumo a mais um título nacional. Não perca, este sábado pelas 20:30 horas, o confronto entre FCPorto e Benfica a contar para a 29º jornada do campeonato nacional.

Minuto 81 de um clássico jogado numa tarde inesquecível de primavera. César Brito dirige-se para o centro do relvado e prepara-se para entrar em campo, camisola vermelha para dentro dos calções brancos, 15 nas costas e símbolo do Benfica junto ao coração. A aparência carregada de concentração não deixa antever aquilo que se seguiria. César estava a poucos minutos do melhor momento da sua carreira de futebolista.

Estávamos, como o leitor certamente já adivinhou, na longínqua época de 1990/91. O Benfica, orientado por Sven-Goran Eriksson, chegava às Antas na liderança do campeonato com um ponto de vantagem sobre o FCPorto. A quatro rondas do fim, o clássico foi apresentado como decisivo e o clima que rodeava a partida remetia para um autêntico cenário de guerrilha. Onze dias antes, ambas as equipas se tinham defrontado para a Taça de Portugal com a vitória a sorrir aos azuis e brancos por escassos 2-1 – golos de Domingos e Rui Águas – num jogo marcado pelas muitas queixas do Benfica em relação ao trabalho do árbitro Rosa Santos. Também a nomeação de Carlos Valente, árbitro setubalense que dirigiu o jogo naquela tarde de Abril, esteve no centro da polémica. Muito contestado pelo Porto, foi falsamente posto a circular na altura que o juiz tinha viajado, desde Lisboa, no mesmo comboio que transportava a equipa do Benfica. Como se isso fosse prova do seu desvio para o encarnado. Não era e não foi. Durante o jogo, a pressão dos responsáveis portistas sobre a equipa de arbitragem foi tal que ninguém se sentava no banco de suplentes – não havia ainda quarto árbitro -, tendo havido mesmo agressões no já famoso túnel das Antas, tanto ao intervalo como no final do jogo. Talvez por isso, tenha ficado por assinalar um penalti de Aloísio sobre Pacheco do tamanho da Torre dos Clérigos.

Do jogo propriamente dito, rezam as crónicas que foi bem disputado, equilibrado, nervoso e emotivo. As oportunidades escassearam e ambos os guarda-redes apenas se viram incomodados em lances de bola parada ou em cruzamentos para a área. Durante grande parte do tempo, entre quezílias e lances disputados no limite da agressividade, apenas Rui Águas dispôs de uma grande oportunidade de desatar o nó atado pelo teimoso zero-zero que se verificava. Falha de Aloísio em plena área portista e remate fortíssimo de Águas para grande defesa de Vítor Baía. Era o sinal que o Benfica estava nas Antas para fazer algo de bonito. E estava mesmo.

Regressemos ao minuto 81. César Brito entra em campo com uma fé que só ele sabe e corre para a área; Paneira avança pela direita em velocidade, detém o seu movimento junto à linha de fundo, olha e cruza de forma tensa para o primeiro pau; César salta no meio de três portistas e de cabeça, na primeira vez que a bola se chega a ele, desvia para o golo do Benfica. Festa encarnada nas Antas, mas havia mais. Bola a meio-campo, jogadores reocupam posições, joga e não joga e lançamento lateral para o Benfica na meia esquerda; a bola chega aos pés aveludados de Valdo e o brasileiro coloca-a na frente de César Brito de forma soberba; à aproximação de Baía, César responde com um pequeno toque que faz a bola elevar-se por cima do guardião portista e anichar-se feliz no fundo das redes. 2-0 para o Benfica no decisivo clássico das Antas e a tarde era de César Brito – o título, saber-se-ia mais tarde nos Barreiros, também. O covilhanense saltava pela segunda vez em quatro minutos os placares de publicidade para ir festejar com os adeptos benfiquistas situados atrás da baliza de Vítor Baía. Dois festejos e dois golos dedicados à eternidade.

22 anos depois o cenário repete-se. Clássico na invicta com o Benfica líder com mais um ponto que o rival Porto, desta vez a apenas duas jornadas do fim. Na noite deste sábado, todos se vão lembrar de César Brito, todos vão querer ser César Brito, todos vão gritar e festejar Benfica como César Brito. Mais alto que nunca, rumo ao 33º.  

terça-feira, 7 de maio de 2013

Liga de Futebol 12/13 - 28ª Jornada: Jogo Benfica-Estoril para download




BENFICA - ESTORIL

Liga de Futebol 2012/2013
28ª Jornada

 
 
 Audio - Língua: Português | Codec e Bitrate: MP3 VBR @ 108 kb/s (54/ch, stereo)

Vídeo - Codec: Xvid | Bitrate: 1786 kbps | Resolução: 640X368 | FPS: 25.000




1ª Parte
http://www.putlocker.com/file/FDB9BB1820C91C0A

2ª Parte
http://www.putlocker.com/file/5A7999365EEBCCC2


 
 Password: dfernandes

sábado, 4 de maio de 2013

Veja ou reveja a festa, a análise, as declarações e os comentários no pós jogo completo Benfica TV do jogo Benfica-Fenerbahçe

Benfica-Fenerbahçe

Liga Europa 2012/2013

Pós Jogo Benfica TV

 Audio - Língua: Português | Codec e Bitrate: MP3 VBR @ 100 kb/s (50/ch, stereo)

Vídeo - Codec: Xvid | Bitrate: 1284 kbps | Resolução: 640X480 | FPS: 25.000



Emissão de 1 hora e 34 minutos que inclui: relato dos golos pelos comentadores da Benfica TV, festa no exterior do estádio, entrevistas a adeptos, comentários em estúdio, imagens do jogo, conferência de imprensa de Jorge Jesus e entrevistas a jogadores. Toda a reportagem no final do Benfica-Fenerbahçe.



http://www.putlocker.com/file/AA8F07C285D1D826
http://www.putlocker.com/file/60BEAF96BBCFBE34


Password: dfernandes






Jogo Completo e restante reportagem disponível para download AQUI:
Créditos: OrangeOne.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Liga Europa 12/13 - Meias Finais / 2ª Mão: Jogo Benfica-Fenerbahçe para download | Créditos: OrangeOne



BENFICA - Fenerbahçe

Liga Europa 12/13 - 2ª Mão - Meia-Final

 
 Audio - Língua: Português | Codec e Bitrate: MP3 CBR @ 128 kb/s (51/ch, stereo)

Vídeo - Codec: Xvid | Bitrate: 1680 kbps | Resolução: 720X416 |

Duração: 54min + 53min




http://www.putlocker.com/file/1E7357A31B5E8367
http://www.putlocker.com/file/4316BC686D399D86

Pós-Jogo (SIC Noticias, com flash interview a Luisão e Jorge Jesus)
http://www.putlocker.com/file/D4C384B7F82E8EA1

Conferência de Imprensa - Jorge Jesus (BenficaTV)
http://www.putlocker.com/file/8B35DC6743B113F3

 
Password: orangeone | Créditos: OrangeOne

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Benfica v Fenerbahce: «Didis» trucidados na Luz

FOTO: OJOGO.PT

Quando Constantinopla caiu com estrondo em pleno Estádio da Luz. Não perca, esta quinta-feira pelas 20:05 horas, o embate entre Fenerbahce SK e SL Benfica na segunda mão das meias-finais da Liga Europa.

«Katliam». Foi com a palavra que traduzida do turco equivale ao que em português entendemos por «massacre», que a imprensa de Istambul resumiu aquele primeiro jogo entre Benfica e Fenerbahçe, referente à primeira eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Aproximava-se o fim do verão de 1975 e os campeões da Turquia deslocavam-se a Lisboa orientados pelo famoso Didi – duas vezes campeão mundial em 1958 e 1962 pelo Brasil e inventor da famosa «trivela» no mundo do futebol – para defrontar um Benfica em tempos de mudança, orientado por Mário Wilson e, pela primeira vez desde há muito, sem Eusébio.

Na Luz todos desconfiavam dos «Didis» e seus pares, esperando talvez um jogo técnico e apoiado como aquele que consagrou a selecção canarinha campeã do mundo com Pelé, mas o jogo revelou uma história totalmente diferente. A verdade, porém, é que nada fazia prever aquilo que se passou. O próprio Didi mostrava-se tranquilo nos dias antecedentes à partida, confiante no valor dos seus jogadores, e chegando mesmo a afirmar que só um jogador do Benfica poderia criar dificuldades à sua equipa e esse não ia jogar. Referia-se, claro, a Eusébio. Em entrevista ao UEFA.com [1], Nené, ex-jogador do Benfica titular em ambos os jogos da eliminatória, recordava isso mesmo: - «Com a aproximação do jogo, ele [Didi] fez umas declarações bombásticas a dizer que vinha ganhar ao Estádio da Luz ao Benfica. Nessa altura sabíamos quanto era poderoso o Benfica e se calhar isso serviu também como incentivo para podermos demonstrar a grandeza do clube. Fizemos valer os nossos direitos em casa, perante aquele empolgante público maravilhoso do Terceiro Anel». E assim foi. O Benfica fez valer os seus direitos naquela fresca noite de setembro com golos para todos os gostos e paladares. Sete golos – sete! – sem resposta foi a receita aplicada aos “Didis” que naquela noite cederam na Luz com um estrondo a fazer lembrar a queda de Constantinopla no séc. XV.

Com Messias e Artur fora da partida – ambos magoados – Mário Wilson fez avançar Malta da Silva e Bastos Lopes para emparceirarem Barros e Eurico. Do meio-campo para a frente, alinharam Shéu, Toni, Vítor Martins e Moinhos, com Nené e Jordão a serem os elementos mais avançados. O jogo em si pouca história teve. O festival de futebol por parte dos «encarnados» foi total e começou logo aos 22 minutos com Shéu a estrear-se na Europa da melhor maneira (entenda-se com um golo); quando soou o apito para intervalo já o Benfica tinha a equipa turca a três golos de distância, com Nené - sempre elegante e ligeiro no seu deslizar sobre o verde tapete – a assinar o segundo e o terceiro. Na segunda parte, já depois de Nené ter completado a santíssima trindade com o terceiro golo da sua conta pessoal e quarto do jogo, apareceu Jordão – qual gazela africana - a brindar a plateia com um segundo hattrick, avolumando o marcador até a uns impensáveis sete-a-zero. O jovem Benfica de 1975/76 chegou e sobrou para os «Didis» de Istambul.

O segundo jogo na Turquia foi, claro está, apenas para cumprir formalidades; não se pense, ainda assim, que tudo foi fácil. A verdade é que a deslocação do Benfica a Istambul quinze dias volvidos, mais pareceu ter sido em classe turística, pois os jogadores benfiquistas mais pareciam ter na cabeça a beleza da arquitectura de Hagia Sofia do que o futebol  do Fenerbahce. Tudo somado deu, claro está, um-a-zero para os turcos, que estando feridos no orgulho carregaram sobre a equipa do Benfica durante todo o jogo, fazendo brilhar Bento a grande altura.

38 anos depois, coincidência ou não, o Benfica voltou a sair de Istambul com um-zero de desvantagem, sendo que desta vez nada estava resolvido de antemão. Agora, na Luz, espera-se que a ambiciosa equipa benfiquista do presente possa subir aos ombros dos gigantes de 1975 (Nené e Jordão, sim, mas não só) para aplicar o mesmo tratamento aos «Didis» que até já nem o são. E nem é preciso dar sete; dois golos de diferença bastam.